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O Índice de Confiança na Construção (ICST), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 9,9% no último trimestre de 2011, na comparação com o mesmo período de 2010. Foram 125,0 pontos contra 138,7 do ano anterior. O ICST é uma média de dois indicadores: o Índice da Situação Atual (ISA-CST) e o Índice de Expectativas (IE-CST). O primeiro recuou 12,8% e o segundo 7,1%, demonstrando que a expectativa dos empresários entrevistados é de melhora da conjuntura nos próximos meses. 
Quando são analisados os grupos de construção, o de ”aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador” foi o que mais recuou na comparação com 2010: 16,2%. As ”obras de acabamento” tiveram a menor redução no índice: apenas 1,9%. Já, quanto à construção de edifícios e obras civis, o ICST caiu 11,4%. 
Segundo o presidente do Sindicato da Construção Civil da Região Norte (Sinduscon-Norte), Gerson Guariente, a pesquisa não reflete a realidade de Londrina. ”Tenho conversado com os empresários e o pessoal está animado se preparando para novos empreendimentos”, afirma. 
A estimativa do setor para 2011, de acordo com ele, era de crescimento de 6%. ”Acabo de receber um relatório da quantidade de metros quadrados aprovados na Prefeitura e o aumento foi de 7,3% no ano passado. Ou seja, crescemos mais que o esperado”, ressaltou ele ontem à tarde. 
Guariente diz que o setor sentiu uma discreta diminuição no ritmo de fechamento de negócio entre agosto e outubro do ano passado. ”Mas logo o mercado voltou ao ritmo normal”, conta. 
Para ele, a pesquisa está mais concentrada em São Paulo, onde o impacto da crise europeia sobre a indústria foi maior. ”Como nós temos um mix de atividades econômicas, sentimos menos esse impacto”, acredita. 
O gerente regional da Caixa Econômica, Carlos Roberto de Souza, diz que no banco não há nenhum sinal de que a construção civil tenha desaquecido no ano passado. ”Pelo contrário, os dados preliminares do balanço mostram que passamos dos 5 mil negócios em Londrina”, ressalta. No ano anterior, segundo ele, foram 2.854 contratos de financiamento.