NOVA CENTRAL SINDICAL
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DO ESTADO DO PARANÁ

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TECNOLOGIA

por Eduardo Moreira*

Hoje em dia, quando usamos a expressão inteligência artificial, temos como mais recente exemplo o ChatGPT. Ao mesmo tempo em que a ideia de um robô que sabe tudo e pode facilitar a vida dos humanos encanta o mundo, desperta também a preocupação dos estudiosos sobre as questões éticas e de segurança que o assunto desperta. A ideia de que uma máquina possa sair do nosso controle e assumir poderes, tão utilizada em roteiros de cinema, hoje é uma discussão real.

Mas a inteligência artificial vai muito além de apenas robôs que interagem diretamente com pessoas por meio de palavras. A IA compreende todo o campo da computação que transforma dados em informações que possam nos guiar para tomarmos decisões mais acertadas. Se bem utilizada, ela gera benefícios para as pessoas em diversas áreas e isso já é uma realidade: a inteligência artificial está entre nós.

Na área da saúde, por exemplo, a IA possibilita a alta precisão nas pontas dos braços robóticos utilizados em cirurgias; permite diagnóstico automático e indicação de tratamentos a partir da análise do histórico de tratamentos e de exames; e identifica com precisão o câncer em estágio precoce, de acordo com estudos recentes.

Ainda falando de saúde, a inteligência artificial permite fazer a gestão da temperatura e da umidade de câmaras frias que transportam e armazenam alimentos e medicamentos que necessitam de refrigeração ou congelamento em veículos de carga e pontos de venda, garantindo a qualidade dos produtos para o consumidor. Este último exemplo é o que se faz na Syos, startup brasileira que usa IA e Internet das Coisas para monitorar temperatura e umidade e emitir alertas em tempo real para os clientes, evitando desperdícios.

É importante lembrar que um terço de toda a comida produzida no mundo é perdida ou desperdiçada a cada ano. E, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 828 milhões de pessoas passam fome, 9,8% da população. Mas, com o uso da IA na agricultura, é possível detectar pragas, automatizar operações e prever demandas e a própria safra, contribuindo para melhorar a produção de alimentos, tanto em quantidade como em qualidade.

por Eduardo Moreira*

Hoje em dia, quando usamos a expressão inteligência artificial, temos como mais recente exemplo o ChatGPT. Ao mesmo tempo em que a ideia de um robô que sabe tudo e pode facilitar a vida dos humanos encanta o mundo, desperta também a preocupação dos estudiosos sobre as questões éticas e de segurança que o assunto desperta. A ideia de que uma máquina possa sair do nosso controle e assumir poderes, tão utilizada em roteiros de cinema, hoje é uma discussão real.

Mas a inteligência artificial vai muito além de apenas robôs que interagem diretamente com pessoas por meio de palavras. A IA compreende todo o campo da computação que transforma dados em informações que possam nos guiar para tomarmos decisões mais acertadas. Se bem utilizada, ela gera benefícios para as pessoas em diversas áreas e isso já é uma realidade: a inteligência artificial está entre nós.

Na área da saúde, por exemplo, a IA possibilita a alta precisão nas pontas dos braços robóticos utilizados em cirurgias; permite diagnóstico automático e indicação de tratamentos a partir da análise do histórico de tratamentos e de exames; e identifica com precisão o câncer em estágio precoce, de acordo com estudos recentes.

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Ainda falando de saúde, a inteligência artificial permite fazer a gestão da temperatura e da umidade de câmaras frias que transportam e armazenam alimentos e medicamentos que necessitam de refrigeração ou congelamento em veículos de carga e pontos de venda, garantindo a qualidade dos produtos para o consumidor. Este último exemplo é o que se faz na Syos, startup brasileira que usa IA e Internet das Coisas para monitorar temperatura e umidade e emitir alertas em tempo real para os clientes, evitando desperdícios.

É importante lembrar que um terço de toda a comida produzida no mundo é perdida ou desperdiçada a cada ano. E, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 828 milhões de pessoas passam fome, 9,8% da população. Mas, com o uso da IA na agricultura, é possível detectar pragas, automatizar operações e prever demandas e a própria safra, contribuindo para melhorar a produção de alimentos, tanto em quantidade como em qualidade.

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No caso dos medicamentos, as vacinas, por exemplo, são produtos com índices ainda muito altos de desperdício, por problemas que envolvem a falta de transporte, armazenamento e refrigeração adequados, entre outros. E a gestão correta da temperatura por meio da inteligência artificial é um fator importante para conter perdas de um medicamento que salva tantas vidas.

Fora do âmbito da saúde, podemos citar a presença da IA em outras áreas da vida. No esporte, ela permitiu a adoção de um sistema de câmeras capaz de desenhar em um ambiente virtual o caminho percorrido por uma bola de tênis e marcar exatamente o local em que ela tocou o chão, de maneira a avisar ao juiz e os jogadores se a mesma quicou dentro ou fora da quadra. Atletas de alto rendimento usam sistemas inteligentes na prevenção de lesões. E até a eficácia das jogadas do futebol podem ser previstas, acabando com a máxima de que a modalidade é “uma caixinha de surpresas”. No trânsito, o Waze é um ótimo exemplo de uso da AI, pois é graças a ela que ele calcula os trajetos mais curtos.

São alguns exemplos que mostram que a inteligência artificial é uma realidade irreversível, já influencia a rotina das pessoas e, usada com ética e propósitos de desenvolvimento social e econômico para todos, pode ser extremamente benéfica para a humanidade.


* Eduardo Moreira é cientista de dados da Syos

O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.

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