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Em Santa Helena, a 219 km de Goiânia, um homem de 38 anos foi preso suspeito de revender materiais de construção furtados. Segundo a polícia, outro homem, de 54 anos, que está foragido, é suspeito de ser o autor dos roubos.

Conforme os policiais, os objetos furtados eram transportados em uma caminhonete. Obras residenciais e comércio eram os alvos preferenciais da dupla de suspeitos.

“Foram apreendidas duas betoneiras que custam cerca de R$ 3 mil reais e teriam sido revendidas por R$ 1.500 a um pedreiro de Tuverlândia (GO)”, comenta o delegado Roberto de Carvalho.
Portão
Para a polícia, esse tipo de ocorrência tem ocorrido em pelo menos três cidades do sudoeste de Goiás. Os roubos geralmente acontecem à noite. O que facilita a ação dos bandidos é que na maioria das vezes as construções não têm muro e nem guarda noturno. Em um desses roubos, até britadeiras foram levadas.
 
Uma das vítimas é o pedreiro Lindomar Ribeiro, que foi roubado na semana passada. Ele reconheceu portão que foi roubado da sua obra. “É o portão da casa que a gente está construindo. Dei falta do portão, que já não estava mais no meu carro”, afirma.

O construtor Wilton César foi outra vítima dos furtos. “Eles levaram 35 sacos de cimento, mais de 50 metros de cerâmica, ferramentas, carrinhos e outras coisas”, enumera. Wilson conta que os bandidos arrombaram o cadeado do portão da obra, que é cercada por um muro. Os ladrões também arrombaram outro cômodo e levaram ferramentas de trabalho dele. O prejuízo foi calculado em quase R$ 4 mil.

Reforma

Em Rio Verde, a 235 km de Goiânia, a Polícia Militar (PM) encontrou em uma casa do Residencial Arco Íris, materiais de construção como portas de madeira e vidro, louças, argamassa, entre outros, que supostamente foram roubados. Duas pessoas trabalhavam na obra quando os agentes chegaram até o local.
 
A polícia acredita que o material teria sido furtado de pelo menos quatro locais diferentes. Alguns já foram até assentados como é o caso das cerâmicas e das janelas.
 
Segundo a PM, não foram apresentadas notas fiscais dos produtos e o imóvel pertenceria a um homem que estaria foragido e já teria passagens na polícia por roubo e tráfico de drogas.
 
“Ou ele [dono do imóvel] está furtando, ou no mínimo, ele é o receptador. Eu creio que ele seja o receptador. Ele encomenda e alguém faz o furto para ele”, afirma o capitão da PM Luiz Carlos de Moraes.
 
Uma das vítimas é um policial militar que reconheceu objetos furtados de sua casa há cerca de um mês. “Levei um perito até lá [sua casa]. Tenho ocorrência, tem tudo na delegacia. Oitenta caixas de porcelanato”, afirma.

De acordo com o delegado Roberto de Carvalho, o interesse de bandidos por materiais de construção tem crescido na região sudoeste de Goiás. “Acredito que isso ocorra, porque são objetos fáceis de vender e de transferir”, opina.