NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

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Depois do recesso de julho, os três níveis do Poder Legislativo brasileiro – federal, estadual e municipal – voltam hoje ao trabalho em um cenário conturbado que pode paralisar votações importantes. O Congresso Nacional vai se deparar, além da crise nos Transportes, com denúncias que agora envolvem os ministérios da Agricultura e das Cidades, além da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Não bastasse o PR ter sido tragado pela crise no Planalto, agora estão na berlinda outros partidos importantes da base de sustentação da presidente Dilma Rousseff: o PMDB, o PP e o PCdoB.

Já a Câmara de Curitiba retoma hoje à tarde as sessões de votação com um protesto de sindicalistas, estudantes e integrantes de partidos de oposição ao presidente do Legislativo municipal, João Cláudio Derosso (PSDB). Eles vão pedir explicações sobre os contratos milionários de publicidade da Casa que beneficiaram, dentre outros, a esposa de Derosso, a jornalista Cláudia Queiroz Guedes. Além disso, conforme revelou a edição de ontem da Gazeta do Povo, a Câmara está sendo investigada por ter contratado suspostos fantasmas da Assembleia Legislativa do Paraná – o que é proibido, já que a Constituição proíbe que um servidor acumule dois cargos públicos.

O cenário menos conturbado está na Assembleia paranaense, onde não existe uma denúncia nova de corrupção, por exemplo. Mas há um fato igual­­mente grave: o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), vem recebendo ameaças de morte depois que iniciou mudanças na estrutura da Assembleia.