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Corrigido só pela inflação, o mínimo que consta da proposta do Orçamento de 2011 é de R$ 535,91, um reajuste de 5,1% sobre os atuais R$ 510,00. Há, porém, o compromisso de empreender uma política permanente de valorização do salário mínimo até 2023. Pelo acordo, o mínimo será corrigido anualmente pela inflação e acrescido da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. No caso, o reajuste do salário mínimo de 2011 receberia a variação do PIB de 2009, que foi negativa em 0,2%. Na falta de um índice positivo, a negociação ficou em aberto.

Já em relação às aposentadorias acima do mínimo, o garantido pela lei atual é a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), embora este ano a correção tenha sido de 7,7%, bem acima da inflação. As centrais, porém, querem arrancar uma regra automática de correção, a exemplo do que é feito para o salário mínimo. Essa é a discussão a ser feita com a nova equipe ainda este ano.

A atual equipe de governo avaliou também a possibilidade de criar uma regra de correção automática dos valores do Bolsa-Família, mas não houve conclusão. Pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social consultou beneficiários e não-beneficiários sobre o que deveria ser feito caso houvesse mais dinheiro para o programa. A maioria (82%) preferiu que ele atendesse a mais famílias, em vez de aumentar o valor dos benefícios.(L.A.O.)