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Neiva Sefrin, gerente do Sine, e Edson de Souza, secretário municipal de Planejamento, tiveram que dar explicações para os trabalhadores

Viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal tiveram que controlar o tumulto que se formou ontem de manhã na Agência Central do Sistema Nacional de Emprego (Sine), na rua Prefeito Hugo Cabral, Centro de Londrina, por conta de uma fila gigantesca de trabalhadores em busca de atendimento e falta de senhas para atender a todos. A explicação oficial é que devido à migração do sistema de operação para o ”Mais Emprego” do Dataprev, do Ministério do Trabalho e Emprego (MET), as agências do Sine estariam apresentando lentidão no atendimento. 

Com o novo sistema, também houve uma mudança no atendimento. Ao invés do pré-agendamento, foram distribuídas 50 senhas. A mudança, adotada a partir de ontem, irritou centenas de pessoas que estavam no local desde a madrugada e que não conseguiram ser atendidas. ”Ninguém foi avisado sobre isso e não tem nenhum cartaz informando. Não é justo para quem acordou de madrugada para vir até aqui. Nós queremos ser atendidos”, reclamou Cassiano Kussaba, que estava desde às 6 horas na fila para dar entrada no seguro-desemprego. 

A notícia de que a maioria teria que retornar para casa, acabou gerando uma confusão e as portas tiveram que ser fechadas. Três horas depois, a gerente do Sine, Neiva Sefrin e o secretário municipal de Planejamento, Edson Antônio de Souza chegaram na agência e informaram que o sistema de pré-agendamento seria retomado. 

”Nós tivemos hoje uma situação de urgência em função do novo sistema implantado. A solução neste momento é realizar o agendamento de todos os presentes. Vamos manter dessa forma até que esse novo sistema operacional se normalize”, disse o secretário. 

Souza também informou que os outros postos de atendimento, localizados nos terminais Rodoviário e Urbano, estão atendendo normalmente para quem está a procura de emprego. ”Peço para que as pessoas se dividam para podermos oferecer o melhor atendimento. Esperamos atender diariamente cerca de 100 pessoas”, afirmou. Aqueles que precisam dar entrada no seguro-desemprego, devem se dirigir à Agência Central.

 

Micaela Orikasa 
Reportagem local