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Os três anos que ocupou a função de analista de comunicação na Unimed de Londrina foram suficientes para garantir a Carolina Guadanhin o cargo de gestora de Comunicação Corporativa da empresa. ”Trabalhava na unidade há dois anos e meio e como a parte de eventos corporativos, que integrava a Comunicação, tomou grande proporção, a empresa criou a nova área. Depois de seis meses a antiga gerente deixou o cargo e eu preenchi a vaga”, relata.

Atualmente, ela coordena os eventos corporativos, a comunicação interna e a assessoria de imprensa da Unimed. A gestora revela, com satisfação, que obter o cargo foi ”muito importante” tanto para a realização pessoal quanto para a profissional. ”Há um retorno: a empresa investe em mim, eu invisto nela e em mim mesma”, compara.

Ela observa, entretanto, que para obter o sucesso profissional é necessário ficar sempre atualizada. Além disso, a gestora ensina que para sentir os reflexos na vida pessoal é preciso saber investir o que vai alcançando na carreira. ”A mulher tem o desafio de conciliar a vida profissional com a pessoal e isso é possível”, reitera.

Outro exemplo de conquista profissional é o da administradora de empresas Elaine Cristina Pereira Cavalcante. Depois de ficar três anos fora do mercado de trabalho, ela retomou a carreira, em junho do ano passado, como profissional de relacionamento corporativo na Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). Ela, que trabalhou durante 17 anos em uma mesma empresa, passando por vários departamentos, conta que teve dificuldades para conseguir uma vaga que estivesse de acordo com o seu currículo.

”Foi difícil me recolocar porque fiquei um período muito longo no mesmo local e, consequemente, a minha remuneração lá era bem maior do que a oferecida pelo mercado”, conta. Além disso, idade e muita experiência também pesaram na hora de conseguir uma nova vaga. ”Era comum ouvir dos empregadores que eu tinha muita experiência e competência e que o salário oferecido para a função não seria condizente com o meu perfil”, acrescenta.

A administradora relata que foi demitida do antigo emprego, em 2008, quando houve uma reestruturação organizacional e profissionais de vários departamentos foram dispensados. ”No ano passado encontrei uma oportunidade dentro do que eu fazia e já vai para nove meses que voltei ao mercado”, comemora. (A.V)