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Em sintonia com os dirigentes do PV, a ex-candidata Marina Silva anunciou neste domingo (17) a sua posição de independência no segundo turno em convenção com militantes e não militantes do partido em São Paulo. A posição contribui com o equilíbrio do processo eleitoral, segundo ela.
Em rápida votação, os mais de 92 membros com direito a voto do partido votaram em sua maioria pela independência. Em seu discurso, Marina criticou o velho pragmatismo que dominou a disputa política entre PT e PSDB. A senadora leu uma carta, que será encaminhada aos candidatos José Serra e Dilma Rousseff, em que chama os dois partidos de fiadores “do conservadorismo”. “A escolha se estende agora à atitude de vocês”, disse Marina.

Votação — A votação que definiu a posição de independência do PV para o segundo turno teve apenas quatro votos, de um total de 92, a favor do apoio a um dos presidenciáveis, sem especificar qual. Em três horas de convenção, realizada  em São Paulo, nenhum partidário do PV defendeu abertamente a posição de apoio a um dos dois candidatos do PT ou PSDB. Os quatro votos favoráveis foram o do secretário municipal do Verde da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Jorge, da presidente estadual do PV no Espírito Santos, Sidnéia Fontana, o secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo, Marcos Belizário, e um militante do partido que não identificado.
O candidato derrotado ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, votou pela independência. “É a sociedade que vai dar o tom e apontar o caminho”, disse Gabeira.
Com essa decisão, os militantes que decidirem manifestar apoio à petista Dilma Rousseff ou ao tucano José Serra não poderão utilizar símbolos do PV ou falar em nome do partido.