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JUSTIÇA SOCIAL

Justiça do Trabalho vai atender a partir de março do ano que vem em novas instalações, no antigo IBC
 
Orçado em R$ 11 milhões, o novo fórum trabalhista de Londrina, localizado na Avenida do Café, 600, antigo barracão do Instituto Brasileiro do Café (IBC), deverá iniciar suas atividades a partir do primeiro trimestre de 2012. 
Mesmo sem estar com as obras concluídas, a nova sede foi inaugurada ontem pelo desembargador Ney José de Freitas, presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. 
 
Na solenidade de ontem, desembargador disse que sede nova vai propiciar mais conforto e agilizar a execução de processos
Em um espaço de 16,2 mil metros quadrados, o novo fórum terá a capacidade de receber 8 varas. Segundo o presidente, a atual sede, localizada na avenida São Paulo, centro da cidade, tem a capacidade para atender sete varas. Porém, o objetivo da mudança, segundo ele, não é aumentar o número de varas, mas sim trazer mais conforto aos juízes, funcionários e também à população, além de agilizar o julgamento dos processos. 
Cada vara do novo complexo terá duas salas de audiência e outras duas exclusivas para acordos. O atual prédio do centro possui somente duas salas pequenas para a realização de todos os trabalhos. A ampliação e a melhoria da infraestrutura, segundo Freitas, deverá trazer mais dinamismo para o cumprimento dos processos que vem crescendo devido ao aquecimento da economia regional. 
Atualmente, segundo Eduardo Silveira Rocha, diretor geral do TRT paranaense, passam por ano em cada vara da regional de Londrina, cerca de 1,4 mil processos. Em 2010 foram 9.427 processos. De janeiro a outubro deste ano, o tribunal do município contabilizou 8.609, devendo superar o volume do ano passado. Segundo Rocha, mais de 50% dos processos que tramitam no fórum de Londrina estão relacionadas às questões de horas extras não pagas pelos empregadores. 
Freitas completa que crises também motivam o aumento da demanda do fórum. Quando há um declínio na economia, como aconteceu em 2008 e 2009, as empresas cortam efetivos, motivando o aumento de ações trabalhistas por diversos fatores. Na região de Londrina, aponta Freitas, o agronegócio, a indústria e o comércio dividem em pé de igualdade a demanda por ações judiciais no fórum. A hipótese de que se a crise internacional chegar ao Brasil, também poderá influenciar no número de processos trabalhistas.