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É com grande expectiva de organizadores e participantes que a Feira Eletromecânica e Construção Civil chega à sua oitava edição. O evento, que começa hoje e vai até sexta-feira, na sede administrativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Londrina, reúne um conjunto de empresas dos mais diversos ramos industriais, em um ambiente voltado para fomentar a divulgação de tecnologias sustentáveis e o fechamento de importantes negócios. Além do Senai, o evento é promovido pelo Sebrae, Sindimetal Londrina e Sinduscon Norte/PR e é pautado em quatro pilares de ação: expositores, rodadas de negócios, Prêmio Caixa para projetos acadêmicos inovadores e palestras técnicas.

Em outras edições a feira já contava com a participação de empresas de outros estados, mas na opinião do gerente do Senai Londrina, Alexandre Lourenço Ferreira, agora realmente se consolida como um evento nacional. ”A feira ganhou esse reconhecimento e uma participação mais nacional. Prova disso é o Prêmio Caixa, que antes tinha a participação de universidades de Londrina e região. Este ano, vez foram avaliados projetos vindos de instituições de outros estados”, exemplifica Ferreira.

O crescimento da feira também pode ser notado pelo número de expositores, que passou de 35 para 70 e também pela importância de alguns nomes que estão presentes, como a estatal Petrobras e a multinacional do setor de construção civil Weber Saint-Gobain.

Segundo Ferreira, além de contribuir para o desenvolvimento de Londrina e região, a Feira se coloca como uma boa oportunidade para mostrar aos que vêm de fora a força e o desenvolvimento de empresas dos setores de eletromecânica e construção civil. ”Você consegue trazer para Londrina o que há de melhor em tecnologia e soluções para o desenvolvimento. Londrina e região estão sendo divulgadas, a nossa comunidade ganha maior visibilidade”, avalia.

Entre as atrações da feira, a rodada de negócios gera bastante expectativa. O gerente do Senai estima que no ano passado a feira movimentou cerca de R$ 4 milhões em negócios fechados e espera números bem maiores para a oitava edição. ”A Caixa anunciou que vai disponibilizar R$ 30 milhões para financiamentos e a expectativa é de fecharmos esse volume em negócios.”

Ferreira ressalta que quando se trata de negócios, o evento não se resume apenas a vender e comprar. ”É mais do que isso, é uma visão 360 graus, onde as pessoas podem ter um contato melhor, criando um ambiente de negócios para o empresariado local e nacional.”

A feira também conta com muita informação, tanto para as empresas que pretendem conhecer novas tecnologias quanto para quem busca se atualizar mais para o mercado de trabalho. Este ano serão realizadas oito palestras técnicas, quatro a mais do que no ano passado. ”Uma das grandes questões que podemos contribuir é com relação a falta de mão de obra na indústria. E a ideia é atrair, por exemplo, os jovens que às vezes tem uma noção errada do mercado de trabalho. É um evento muito bom para quem está interessado em trabalhar na área”, destaca Ferreira.

A Feira Eletromecânica e Construção civil cresceu e esse ano, a expectativa, é também da participação de um público maior. São esperados em torno de 12 mil visitantes, estima Ferreira, o que representa o dobro de público da edição de 2011.