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Paraná acumulou um déficit de US$ 1,2 bilhão no saldo da balança comercial de janeiro a novembro deste ano. O saldo negativo é resultado das exportações de US$ 15,9 bilhões e importações de US$ 17,2 bilhões. Em ambos os casos, os números são recordes, com crescimento de 22% e 35%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2010.
 
Grande parte do crescimento das importações se deve ao incremento na entrada de carros importados e de adubos e fertilizantes. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, o aumento nas importações de máquinas e equipamentos mecânicos (31%) e de adubos e fertilizantes (88%) justifica o deficit. Segundo ele, o lado positivo é que estes produtos são insumos utilizados no crescimento da indústria. A importação de veículos também cresceu significativamente e atingiu 54%. A importação de combustíveis e lubrificantes também chamou a atenção com elevação de 30%.
 
Os produtos exportados que tiveram maior crescimento foram soja em grão (36%), carnes (17%), açúcar (39%), farelo de soja (34%) e óleo de soja (67,4%). O ministro interino de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, acredita que o Paraná deve reverter o deficit registrado de janeiro a novembro. Ele prevê superavit para 2012 no Estado. O presidente da Fiep também compactua da mesma opinião.
 
O principal destino das exportações do Brasil ainda é a China que comprou até novembro 3,035 bilhões de dólares. Os chineses também são os que mais vendem para o Brasil com valor de US$ 2,761 bilhões até novembro. Neste caso, Campagnolo disse que a grande preocupação é a desindustrialização brasileira. (A.B.)