NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
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Nos últimos doze meses o Paraná gerou empregos 123.916 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados nesta terça-feira (24). Foi o melhor desempenho entre os estados da Região Sul. O Rio Grande do Sul gerou 122.286 empregos e Santa Catarina criou 82.406 empregos. No país, o Paraná foi o quarto estado que mais gerou empregos no ano, atrás de São Paulo ( 551.771), Minas Gerais ( 206.402) e Rio de Janeiro (202.495).
 
Os setores que mais contribuíram para o desempenho paranaense foram o de Serviços ( 51.557 postos), Comércio ( 33.269 postos),  Indústria de Transformação (23.810 postos) e a Construção Civil (10.656 postos). A Região Metropolitana de Curitiba registrou acréscimo de 50.714 empregos formais.
 
Devido a fatores sazonais (entressafra agrícola, férias escolares, período de chuvas, esgotamento da bolha de consumo no final do ano), verificou-se declínio de 1,35% no nível de emprego ou -34.186 postos de trabalho no Paraná em dezembro.
 
Segundo o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego no Paraná, Neivo Beraldin, embora o mês de dezembro tenha registrado declínio no número de empregos, o saldo do ano é extremamente positivo “O desempenho do Paraná foi o melhor da Região Sul, com criação de 123.916 postos no ano. Esse resultado mostra o acerto das políticas públicas do governo da presidenta Dilma Rousseff e das ações do Ministério do Trabalho e Emprego. Embora o mundo viva o acirramento da crise econômica, o país gerou quase 2 milhões de empregos e o Paraná criou mais de 120 mil vagas. Isso demonstra a pujança da economia paranaense, que mesmo em tempos de crise, cresce e gera empregos.”, analisa.
 
BRASIL – Brasil criou, em 2011, 1.944.560 postos de trabalho celetistas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), apontam um crescimento de 5,41% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o segundo melhor da série histórica do CAGED, menor apenas que o de 2010, quando foram criados 2.543.177 postos. 
 
As informações por setor de atividade econômica mostram expansão generalizada do emprego. No setor de Serviços, teve o segundo maior saldo para o período, com a criação de 925.537 postos (6,43%). No Comércio foram gerados 452.077 postos (5,61%), na Construção Civil 222.897 postos (8,78%), e na Indústria de Transformação 215.472 postos (2,69%). A Agricultura obteve o melhor resultado desde 2005, com a criação de 82.506 postos (5,54%), na área Extrativa Mineral foram gerados 19.510 postos (10,33%), saldo recorde para o período, Administração Pública foram registrados mais 17.066 postos (1,90%) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública houve a criação de 9.495 vagas (2,48%).
 
Os estados que mais geraram empregos em 2011 foram São Paulo, com 551.771 novos postos (4,77%); Minas Gerais, 206.402 postos (5,42%), o segundo maior saldo para o período; Rio de Janeiro, com 202.495 postos (5,95%), também o segundo melhor resultado para o período; Paraná, 123.916 postos (5,20%) e Rio Grande do Sul, com a criação de122.286 (5,15%). Foram registrados desempenhos recordes no Amazonas, com 45.186 postos (11,47%); Alagoas, 20.050 postos (5,91%) e Amapá, que gerou mais 7.256 postos (11,90%). Os estados de Pernambuco, com 89.607 novas vagas (7,62%); Goiás, 68.053 postos (6,77%); Pará, 51.493 postos (8,04%); Paraíba, 20.273 postos (6,13%) e Sergipe, mais 19.213 postos (7,38%), também tiveram segundo melhor resultado desde 2003.