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Juntos, PT e PMDB esperam gastar R$ 157 milhões

 

A coligação Para o Brasil seguir mudando, liderada pelo PT, solicitou ontem, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o registro da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República, e apresentou o documento agora obrigatório com as diretrizes programáticas da concorrente à sucessão do presidente Lula. O custo máximo da campanha da coligação previsto é de R$ 157 milhões R$ 127 milhões por conta do PT e R$ 30 milhões do PMDB. Em comparação com os gastos da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 (R$ 104,3 milhões), houve um acréscimo de quase 51%.

Ao longo de 15 páginas, o documento do PT sustenta que depois de duas décadas de estagnação ou avanços medíocres, a economia brasileira voltou a crescer, mas, agora, com distribuição de renda, com inédito equilíbrio macroeconômico, com redução da vulnerabilidade externa e, sobretudo, com fortalecimento da democracia.

As diretrizes apresentadas ontem são a íntegra daquelas aprovadas no 4º Congresso Nacional do PT.

No entanto, às 18h43, sete minutos antes do fim do prazo de registro, o advogado do PT, Márcio Luiz Silva, protocolou petição, no TSE, esclarecendo que o programa de Dilma Rousseff anexado ao requerimento de registro continha, na verdade, propostas específicas do PT, definidas no âmbito do congresso partidário realizado em fevereiro(…). E prometeu que o programa final ainda está recebendo contribuições dos demais partidos (da coligação) e que, posteriormente, será enviado a essa Corte.

Declaração de bens A declaração de bens de Dilma Rousseff, apresentada junto com o pedido de registro da candidatura, soma R$ 1,06 milhão, e revela que ela tem uma casa e dois apartamentos em Porto Alegre, outro apartamento em Belo Horizonte, e que pagou R$ 49.542,47 de num lote no Condomínio Alphaville, também na capital gaúcha.

O valor total dos imóveis já quitados foi estimado em R$ 763.480,73.

Dilma declarou ainda ter R$ 46.894,12 em caderneta de poupança da Caixa Econômica Federal; R$ 3.729 em fundo de investimento; R$ 113.300 em dinheiro em espécie, moeda nacional; um depósito bancário em conta de R$ 3.176,16; jóias, quadro e objeto de arte avaliados em R$ 52.500; um automóvel Fiat, ano 1996; e R$ 3.082 em ações.

Já o deputado Michel Temer (PMDB), candidato à Vice-Presidência, tem patrimônio superior a R$ 6 milhões.