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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil deverá crescer de 4% a 5% neste ano, marca que será superior à expansão estimada pelo seu ministério de 3,2% do País em 2011. “Já foram adotadas medidas de estímulo (da economia) que estarão entrando gradualmente em operação ao longo deste ano, como por exemplo o aumento do salário mínimo (para R$ 622,00), a desoneração do Super Simples, e também do microempreendedor individual, a desoneração da folha de pagamento”, disse.
 
“Há também os impactos defasados da redução dos juros registrada no segundo semestre do ano passado e mais recentemente algum relaxamento das medidas macroprudenciais”, destacou Barbosa. “As medidas, no seu todo, entram em efeito gradualmente e promovem uma recuperação do crescimento que nós achamos que ficará (em 2012) entre 4% e 5%”, disse. Barbosa participou do III Laporde, evento que está sendo realizado nesta semana na EESP-FGV.
 
Inflação

 

Na avaliação de Barbosa, a inflação, neste ano, deve ficar em um patamar menor do que os 6,5% de 2011. “Achamos que fica abaixo de 5%, como tem sido indicado nos relatórios de inflação do Banco Central”, destacou. No Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o cenário de referência apontou que o IPCA deve fechar 2012 em 4,7%.
 
“Não deve se repetir neste ano, pelo menos com a mesma intensidade do ano passado, por exemplo, o aumento de preços do etanol. Tem um aumento, mas não será na mesma magnitude que ocorreu em 2011”, disse. “Os preços das commodities se estabilizaram e algumas delas até caíram. Então, algumas coisas que pressionaram a inflação para cima no ano passado não tendem a se repetir neste ano. Mas há sempre novos fatores. Temos de avaliar qual vai ser o impacto líquido disso”.