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panfletogreve2Porteiros e zeladores de condomínios de Curitiba e Região podem entrar em greve a partir das 7 horas do dia 27 de março. A decisão da paralisação será tomada em assembleias itinerantes que serão feitas a partir desta quinta-feira (15) na porta de vários condomínios da Capital. A organização é do Sindicato dos Empregados em Edifícios em Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos de Curitiba e Região (Sindicon-PR).

Em entrevista ao vivo na Banda B nesta terça-feira (13), o presidente do sindicato, Helio Rodrigues da Silva, disse que de outubro até agora já foram feitas 17 reuniões com o Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), que representa os empregadores, e nenhum acordo foi firmado. Os últimos três encontros foram com a mediação do Ministério do Trabalho.

“Nosso dissídio era para ter acontecido em outubro do ano passado e cinco meses já se passaram. Agora, nossa única saída é a greve. Sabemos que é difícil mobilizar nossa categoria porque ficam dois num prédio, três no outro, mas temos certeza que todos vão se conscientizar que só mesmo uma paralisação vai forçar o fim deste impasse. A greve será decidida a partir das assinaturas que vamos coletar de prédio em prédio”, afirmou Silva.

Segundo o sindicato, curitiba e Região tem cerca de 12 mil trabalhadores em condomínio. O piso de um servente é de R$ 617 e o piso de um porteiro é de R$ 681. Os trabalhadores querem um reajuste de 15% e a unificação da database, que hoje é em outubro para os trabalhadores da capital e em maio para os que atuam no interior do estado. O sindicato patronal oferece 8% de reajuste.

“O sindicato sozinho não tem força para promover uma greve, por isso, dependemos da união dos trabalhadores. Vai depender da força de cada um”, completou Silva.

Em 2010, as negociações entre patrões e empregados demoraram sete meses.