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O índice FipeZap Composto, que acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em seis municípios e no Distrito Federal, teve alta de 1,1% em janeiro na comparação com dezembro – variação idêntica à registrada no mês anterior.
 
A variação positiva, no entanto, segue a tendência de desaceleração que vem sendo observada nos últimos meses. Em abril do ano passado, por exemplo, o indicador havia registrado alta de 2,7%, mas, desde então, as altas vêm sendo sucessivamente menores.
 
No acumulado em 12 meses, o preço médio das sete regiões pesquisadas aumentou 25,5%, reforçando ainda mais a tendência de desaceleração. Para se ter uma ideia, no acumulado de setembro de 2010 a setembro de 2011, a alta estava em 30%
 
No Rio de Janeiro a desaceleração é mais acentuada, já que caiu de 42%, no acumulado de doze meses de setembro a setembro, para 33% de janeiro a janeiro.
 
Recife foi a cidade que teve a maior variação em janeiro, com alta de 3,4%. No Distrito Federal, que tem o preço médio do metro quadrado mais caro do país, houve estabilidade de preços no primeiro mês de 2012.
 
Em São Paulo, o índice registrou alta de 1,2% e, no acumulado em 12 meses, os preços anunciados subiram em média 26%.
 
A região do Ibirapuera/Vila Nova Conceição manteve o posto de líder no preço por metro quadrado anunciado na capital paulista, com valor de R$ 9.644, seguida pelo Jardim Paulistano e pela Chácara Itaim.
 
Os preços no Rio subiram, em média, 1,3% em janeiro. Na divisão por bairros, os valores mais altos seguem sendo registrados no Leblon, onde o metro quadrado anunciado chegou a R$ 17.328 e, em Ipanema, onde o metro quadrado anunciado mediano foi de R$ 15.809.
 
Considerando todos os bairros pesquisados, o preço médio do metro quadrado em janeiro ficou entre R$ 7.847, no Distrito Federal, e R$ 3.610, em Salvador. Em São Paulo, o valor médio foi de R$ 6.135, e no Rio de Janeiro, R$ 7.589. Na média das sete regiões, o valor do metro quadrado anunciado foi de R$ 6267.
 
Dormitórios
Em relação ao número de dormitórios, os imóveis com um dormitório tiveram a maior alta no período, de 1,5%, enquanto os de quatro ou mais dormitórios registraram a menor elevação nos preços, de 0,7%.
 
O índice composto inclui as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e o Distrito Federal.