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A estiagem que assola um terço dos municípios do Paraná começa a afetar diretamente o preço de diversos produtos agrícolas, tanto no mercado de grãos como no de hortifrutigranjeiros em algumas regiões do Estado.
 
No Leste e no Sudoeste – locais onde a seca está sendo mais rigorosa – a quebra da safra do milho, da soja e principalmente do feijão fez com que os preços desses grãos subissem quase 50% em um mês. No caso dos hortifruti, a situação é um pouco mais tranquila, mas além da estiagem no Paraná, as chuvas em Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro também afetaram o abastecimento no Estado e, consequentemente, os valores de comercialização por aqui.
 
De acordo com Margorete Demarchi, engenheira agrônoma do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab), a cultura do feijão – por ser muito sensível a alterações climáticas – foi a mais afetada.
 
Pelo levantamento do órgão, a saca de 60 quilos do feijão de cor (carioca) subiu de R$ 105 em meados de dezembro para R$ 156 agora em janeiro, um aumento de 49%. Já o preto saiu de R$ 67 para R$ 94, acréscimo de 40%.
 
”Além da seca, a área de plantio do grão caiu 27% neste ciclo o que agravou o problema”, diz a especialista, lembrando que o Estado é o maior produtor de feijão.