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O déficit da Previdência Social deve fechar o ano próximo dos R$ 36 bilhões, segundo estimativa do secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim. Se confirmado esse valor, será o melhor resultado apurado desde 2003. Para conseguir esse resultado, o secretário afirmou que o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) – que agrega os trabalhadores da iniciativa privada – terá um superávit de pelo menos R$ 5 bilhões em suas contas em dezembro.
 
No acumulado do ano até novembro, o déficit da Previdência soma R$ 41,216 bilhões, o que representa uma queda de 18,3% em relação ao mesmo período de 2010 (R$ 50,478 bilhões). Em 12 meses, o déficit totaliza R$ 37,549 bilhões. Todos esses valores, inclusive a projeção de Rolim para o ano, estão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
 
O forte superávit em dezembro deve acontecer, assim como nos anos anteriores, porque o INSS receberá de uma só vez a contribuição patronal, referente ao 13º salário dos aposentados e pensionistas. Por outro lado, conforme Rolim, as despesas não serão afetadas porque o INSS já efetuou o pagamento do 13º das aposentadorias e pensões – só está faltando a segunda parcela dos benefícios para quem ganha mais que um salário mínimo.
 
No mês passado, a Previdência Social gastou cerca de R$ 2 bilhões com o pagamento da última parcela do 13º salários dos benefícios até um saláriomínimo. Mesmo com essas despesas, o déficit de novembro foi inferior ao apurado no mesmo período do ano passado. O INSS registrou um rombo de R$ 4,216 bilhões no mês passado, o que representa uma queda de 10,2% (R$ 4,697 bilhões).
 
Segundo Rolim, a queda de 18,3% do déficit acumulado do ano (até novembro) ocorreu devido ao bom desempenho do mercado de trabalho. O secretário afirmou que a recente desaceleração do mercado de trabalho ainda não impacta nos resultados da Previdência. Isso porque, enquanto houver geração líquida de emprego, a arrecadação continuará crescendo.