74% dos entrevistados colocaram remuneração em primeiro plano.
Pesquisa foi feita com 407 profissionais de cargos de gestão em SP.
A busca constante pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional é tema constante nas conversas de trabalhadores dos mais diversos níveis e setores. Uma pesquisa realizada com 407 profissionais de São Paulo – 88% deles com cargos de gestão -, no entanto, aponta que a qualidade de vida não está na dianteira das preocupações desses executivos.
Sete em cada dez profissionais (74%) responderam que só aceitariam um emprego que proporcionasse melhor qualidade de vida se ele viesse acompanhado de um pacote de remuneração e benefícios igual ou superior ao que possuem atualmente. Outros 18% disseram que aceitariam a proposta mesmo que isso implicasse ganhar menos e 2% não considerariam trocar de emprego.
Mesmo na separação por gênero, idade e profissionais com ou sem filhos, a resposta é igual: a maioria só ficaria com a qualidade de vida se a mudança não diminuísse a renda.
O levantamento derruba outro mito, o de que profissionais de cidades menores sofrem menos com doenças relacionadas ao trabalho. Segundo a pesquisa, 52% dos executivos que trabalham no interior de São Paulo afirmaram já ter sofrido alguma enfermidade da vida moderna, como estresse, síndrome do pânico ou depressão. Entre os respondentes da capital, o índice cai para 45%.
Ao serem questionados sobre quantidade de horas dedicadas a estar com a família, vida social e qualquer outro tipo de lazer, 38% respondeu que gasta mais de três horas por dia, seguido de 34%, que gasta entre duas três horas. Em relação à prática de atividades físicas, 39% se exercita menos de uma hora por dia.
Desses profissionais, 63% se dedicam ao trabalho entre nove a 11 horas por dia.
O levantamento foi feito entre os dias 17 de junho e 13 de julho pela consultoria especializada em recrutamento e seleção de executivos Stautrh.