NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Terminou mais uma vez sem acordo a reunião realizada nesta quarta-feira (28) no Ministério Público do Trabalho, em Brasília, para discutir a greve dos Correios, que já dura duas semanas.

O impasse acontece principalmente porque a empresa quer descontar dos funcionários os dias não trabalhados. A direção dos Correios ofereceu parcelar esse desconto, mas a proposta não foi aceita pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect).

Os Correios aceitaram dar aumento linear de R$ 80 a partir de janeiro de 2012, mas os sindicalistas não concordam com o valor – eles querem R$ 200. Além disso, os trabalhadores pedem que o pagamento seja retroativo a agosto, database da categoria.

“Ao rejeitar a proposta de parcelamento do desconto dos dias parados, na presença do procurador do Trabalho e Coordenador Nacional de Liberdade Sindical (Conalis), Ricardo Brito Pereira, que mediou as negociações nesta quarta-feira, a Fentect impediu o fim da greve”, afirmou a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) em nota.

O diretor da Fentect, José Gonçalves de Almeida, disse que a proposta do sindicato é que os funcionários trabalhem sem hora extra até normalizar as entregas, em troca do pagamento dos dias parados.

“Vamos tocar o serviço acumulado o mais rápido possível e colocar em dia [as entregas] em troca das horas paradas. A gente não concorda com o desconto parcelado”, disse Almeida. O sindicalista não soube dizer se as negociações serão retomadas nesta quinta-feira.