A evolução do rendimento do trabalho nos últimos anos no Rio de Janeiro apresenta ritmo superior à média observada nas demais regiões metropolitanas do país. O rendimento médio real mensal na capital fluminense aumentou 29% entre 2003 e 2010, enquanto na região metropolitana do Rio a variação foi positiva em 27,5%.
O ritmo de crescimento está bem acima da média das metrópoles brasileiras, que foi de 19% no período. É o que revela o estudo “Análise da Evolução Recente do Emprego na Cidade do Rio de Janeiro”, do Instituto Pereira Passos.
O emprego com carteira assinada também cresceu mais na cidade e na região metropolitana do Rio, sendo o dobro do observado na média das regiões metropolitanas incluídas na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE entre 2002 e 2010.
Entre 2003 e 2010, o ritmo de crescimento do rendimento médio das pessoas ocupadas na capital fluminense foi 52,3% superior ao ritmo de avanço nas regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE.
O cenário positivo para empregos no Rio se acentuou ainda mais nos últimos anos da década passada. Entre 2008 e 2010, o crescimento real do rendimento entre pessoas ocupadas na cidade foi superior ao da média das regiões pesquisadas pela PME do IBGE em 74,7%.
Mas a região apresenta menor crescimento percentual no número de pessoas ocupadas. No total das faixas etárias da população economicamente ativa, a capital fluminense e a região metropolitana do Rio apresentaram crescimento de ocupação de 7,4% e 11,1%, respectivamente.
O crescimento médio das regiões metropolitanas pesquisadas foi de 18,9% no período. O resultado comparativamente pior do Rio, segundo o estudo, deriva de uma evolução populacional mais baixa em comparação às médias das metrópoles, significando menor crescimento da mão de obra.