Entre as lutas principais estão a implantação da jornada de 40 horas sem redução de salários; a regulamentação da convenção 151 da OIT para garantir o direito de negociação coletiva no setor público, junto com a CSPB-Confederação dos Servidores Públicos do Brasil; mudança no projeto de terceirização com vistas a impedir o retrocesso nas relações de trabalho em nosso país. A NCST quer fortalecer ainda mais a sua presença na lutas das mulheres, no combate ao trabalho e pela garantia de trabalho decente que se traduz em registro na carteira e pagamento de salários dignos.
A Nova Central vai atuar, também, em conjunto com a CNTTT-Confederação Nacional de Trabalhadores em Transportes Terrestres para apressar a votação da regulamentação da profissão de motorista na Câmara dos Deputados. Da mesma forma terá atenção especial, ao lado da CONTRATUH-Confederação Nacional de Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, às demandas das categorias profissionais desse plano, principalmente considerando que, a área de turismo e hospitalidade vai ter grande movimentação com os preparativos e a realização da Copa do Mundo, das Olimpíadas e da Copa América.
Por outro lado, a NCST entende que não é aceitável que governos, sejam eles federal, estadual ou municipal, desrespeitem a lei do Piso Nacional dos Professores que, em 2012 deverá ficar em torno de R$ 1.384,00, com reajuste de 16,68%. Segundo a diretora nacional de Educação e Formação da Nova Central, Ledja Austrilino, “garantir o piso nacional é um obrigação de todos os governos, sendo, também, um grande serviço para a Nação”. Por consequência, a Nova Central e a Confederação Nacional de Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura vão estar atentas para esta realidade.
Mas, um dos temas centrais da Nova Central em 2012 será a saúde do trabalhador e da trabalhadora. Segundo José Calixto Ramos, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria e da NCST, os acidentes de trabalho são constantes em nosso País em um índice muito acima do aceitável. “É preciso atuar vigorosamente para mudar essa situação, tanto nos casos de acidentes no local de trabalho como no trajeto, aqueles sofridos a caminho do emprego ou na volta para a casa. Tornam-se necessárias providencias das empresas, do governo e, também, das entidades sindicais para mudar esse panorama. Por isso a Nova Central, através do seu Conselho Deliberativo vai considerar 2012 como o Ano de Luta em Defesa da Saúde do Trabalhador e Trabalhadora, para alertar, conscientizar e mudar”, afirmou.
Para a Nova Central é questão de princípio impedir a aprovação da PEC 369 que demonsta a organização sindical brasileira. Esse projeto atende apenas a interesses partidários e de setores atrasados que querem enfrequecer as organizações sindicais de trabalhadores e trabalhadoras. Por isso a Nova Central defende a unicidade sindical, o custeio compulsório, o sistema confederativo e a representação através de categorias profissionais, como pilares fundamentais que garantem um movimento sindical autônomo, classista e independente.