NOVA CENTRAL SINDICAL
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mpt_saude_mental_150920114O presidente do Sindimármore, suplente do Conselho Fiscal da NCST/PR e integrante do grupo do Fórum de Proteção ao Meio Ambiente de Trabalho (FPMAT) Sr. Ilson Kondratoski, participou ontem dia 15 de Setembro de 2011, do Seminário em Transtornos Mentais e o Trabalho Contemporâneo realizado no auditório do Ministério Publico do Trabalho MPT/PR, este debate só foi possível graças ao desempenho de todos os integrante do Fórum (FPMAT).

O TEMA DO DEBATE FOI: Os Transtornos Mentais e o Trabalho Contemporâneo, um olhar jurídico e médico sobre os desafios do reconhecimento dos transtornos mentais relacionados ao trabalho

Palestrantes:
Sr. VALDYR PERRINI – Advogado Trabalhista, professor da PUC-PR e Procurador da Fazenda Nacional.
Srª. CARMEN SCHETTINI – Medica Psiquiátrica do Hospital de Clinicas da UFPR , Pós-graduada em Perícias Médica.

 

Na explanação foram colocadas as dificuldades do reconhecimento da doença pelo INSS, haja vista que a mesma não é visível “(palpável)”, a sociedade num todo que deveria amparar, dar apoio, assim que é informado que uma determinada pessoa tem transtorno mental, começa a discriminar, como por exemplo a perda de credibilidade no mercado de trabalho, perda de amizades, entre outras, com esta discriminação o paciente tende a piorar cada vez mais.

Pela Drª. Carmem foi dito que as pessoas que tem transtorno mental muitas vezes precisam de acompanhantes para fazer suas consultas medicas, para o medico perito do INSS aceitar um acompanhante, é preciso que o médico especialista que o encaminhou para perícia, escreva no encaminhamento da necessidade de acompanhante durante a consulta no INSS, caso contrario o perito não aceita, conseqüentemente este paciente será prejudicado com as informações confusas que ele passará, e a situação só tende a piorar cada vez mais. Na platéia havia um medico perito do INSS, que por sua vez afirmou não acreditar que a empresa que causou este trauma ou doença ao trabalhador não possa recuperá-lo, transferindo-o para uma outra atividade dentro da empresa, afirmou ainda que os programas de medicina do trabalho implantado nas empresas podem perfeitamente realocar seus empregados em funções que não afetaria seu bem estar.