NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Para profissionais qualificados e dispostos a continuar investindo na carreira e acessando novos conhecimentos, as perspectivas são alvissareiras. E não somente para 2012. De acordo com o analista de mercado de trabalho do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Junior Macambira, o setor terciário ou de serviços, que responde por mais de 65% das vagas criadas no Estado do Ceará, deve manter sua trajetória positiva, prometendo ser um dos mais promissores.
A conjugação das crescentes exigências do mercado globalizado e do aquecimento da economia cearense indica o surgimento de mais oportunidades de trabalho na área de tecnologia da informação (TI). O cenário econômico favorece também a ampliação da oferta de vagas na indústria de transformação, bem como na construção civil, cuja expansão se baseia na série de investimentos previstos para Copa de 2014, além do programa habitacional, Minha Casa Minha Vida, e das obras no Pecém.
Porém, independentemente do segmento, Macambira garante que as melhores vagas serão preenchidas por profissionais com qualificação. “Os desafios para obtenção de funções mais qualificadas e com maior rendimento perpassa pela qualificação profissional e pela ampliação da educação. Esses são elementos fundamentais para mudanças na gestão e na produção do trabalho”, afirma.

Nova realidade
A tendência, seja no mercado de trabalho local ou nos cenários nacional e mundial, é do crescimento contínuo do trabalho imaterial. Segundo ele, cada vez mais o trabalhador continua atuando além do seu espaço tradicional do trabalho. “São novos processos, novas tecnologias, gerando mais produtividade e muito mais riqueza”. Por outro lado, a nova realidade do mercado de trabalho impõe ao profissional uma jornada maior (extra empresa), além de exigir maior qualificação. “É importante despertar para novas oportunidades no mercado de trabalho, quer seja no campo da inovação tecnológica, na tecnologia da informação, na indústria de transformação ou no setor terciário. Também a construção civil, que passa por ascensão da atividade, exige profissionais cada vez mais qualificados e abertos às mudanças no processo de produção e organização do trabalho. É preciso olhar para a nova configuração produtiva da economia local, numa ligação das estruturas mais tradicionais dessa economia com o surgimento de novos parques produtivos em diferentes espaços regionais”, analisa Macambira.
Para o analista do IDT, urge a implementação de políticas educacionais mais ousadas, que não adotem o modelo educacional vigente com foco numa única vertente, mas uma educação permanente por toda a vida.
Postura
Aos profissionais, ele recomenda uma postura mais proativa. “Só tem um caminho: investir em educação e qualificação, no conjunto diversificado de qualificações focadas no comportamento do mercado, avanços econômicos e tecnológicos.