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Trabalhadores da construção civil da Bahia realizaram, na última quarta-feira (10), uma série de manifestações nos canteiros, um dia após o acidente em um elevador que matou 9 operários na obra do edifício Empresarial Paulo VI, da Construtora Segura.

Os sindicatos da categoria fizeram uma paralisação de 24 horas contra a negligência dos empresários na segurança do trabalho e cobraram mais investimentos em materiais de segurança e em capacitação profissional.

Em uma das manifestações, cerca de 2 mil trabalhadores reuniram-se no terreno do maior condomínio em construção na Bahia, chamado Le Parc, na Avenida Paralela – que liga o aeroporto ao centro de Salvador -, às 8h, e seguiram em passeata até o Cemitério Bosque da Paz, a cerca de três quilômetros, onde foram enterrados duas das vítimas.

“Este é um ato de solidariedade pelos colegas que foram vitimados pela negligência dos patrões”, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia (Sintracom-BA), Raimundo Brito.

As vítimas do acidente foram Antônio Reis do Carmo; Antônio Elias da Silva; Antônio Luis Alves dos Reis; Hélio Sampaio; José Roque dos Santos; Jairo de Almeida Correia; Lourival Ferreira, armador; Martinho Fernandes dos Santos; Manuel Bispo Pereira.