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Operário da construção civil morreu nesta quarta-feira (3), na capital. 
Eduardo Varandas disse que no interior a situação é ainda pior.

O procurador do Trabalho da Paraíba, Eduardo Varandas, disse que a situação dos canteiros de obras da construção civil no interior do estado é gravíssima. “Em Patos e Sousa, no Sertão paraibano, é fácil encontrar algum tipo de irregularidade”, disse Eduardo Varandas.

Na manhã desta quinta-feira (3), um operário morreu soterrado após o muro de contenção desabar sobre ele. O acidente aconteceu em uma obra no bairro de Manaira, em João Pessoa.

Em 2011,  já foram registradas seis mortes em construções da Paraíba, segundo Paulo Marcelo, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em João Pessoa. Em todo o ano de 2010, foram registradas apenas duas mortes.

Eduardo Varandas disse que no ano passado o Ministério da Previdência Social registrou cerca de 5 mil casos de acidentes de trabalho na Paraíba.

O procurador disse ainda que como as fiscalizações não são frequentes no interior do estado, algumas empresas aproveitam para deixar que operários trabalhem sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). “É comum encontrar pessoas sem capacetes, cinto e luvas”, disse.  O procurador alertou que nem todos os acidentes são notificados e por isso o número de trabalhadores acidentados em obras pode ser muito maior.

Três das mortes deste ano na construção civil foram registradas em João Pessoa e outras três em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Na próxima quarta-feira (9), está prevista uma reunião dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa. A pauta do encontro será a segurança no trabalho.