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A taxa de desemprego nas economias avançadas do mundo subiu de 8,2% em setembro – nível que se mantinha estável desde janeiro – para 8,3% em outubro, segundo informou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira (13).
“Ao redor de 45,1 milhões de pessoas ficaram desempregadas em toda a região da OCDE em outubro de 2011, cerca de 1,5 milhão de pessoas a menos do que em outubro de 2010, mas ainda 14,1 milhões de pessoas a mais do que o total registrado em outubro de 2007”, diz o relatório.

A desocupação em massa é o efeito econômico e social mais dramático da crise mundial do capitalismo. O fenômeno acaba realimentando a crise ao deprimir a demanda e o consumo, evidenciando a superprodução relativa e forçando a interrupção da produção nos setores mais afetados pela queda do consumo.

Zona do euro
A OCDE observou que a taxa de desemprego na zona do euro, significativamente maior do que a média do conjunto dos países que a integram, subiu 0,1 ponto porcentual, para 10,3% em outubro. É a “taxa mais alta registrada desde a crise financeira global [de 2008]”. O ajuste fiscal que vem sendo imposto a muitos países da região, sob a batuta do FMI, explica o índice mais elevado de desemprego.
Entre os países da zona do euro, a Espanha e a Holanda foram os países que registraram os maiores aumentos no desemprego, de 0,3 ponto porcentual para 22,8% e 4,8%, respectivamente.
Por outro lado, na Alemanha, a taxa de desemprego caiu 0,2 ponto porcentual para 5,5%, dando continuidade ao movimento de queda após o auge de 8,0% registrado na metade de 2009, segundo a OCDE.
A taxa de desemprego também caiu nos EUA, 0,4 ponto porcentual para 8,6% em outubro, enquanto que no Canadá a taxa subiu 0,1 ponto porcentual para 7,4%.