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Com a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física 2012, autorizada pelo governo em março do ano passado, menos contribuintes pagarão o imposto este ano, já que  a correção aumenta o limite de isenção do IR.  Ou aqueles que continuarão pagando, com o reajuste da tabela, seriam menos tributados.
 
O governo afirma que deixará de arrecadar cerca de R$ 1,6 bilhão neste ano com a correção da tabela.
 
Estão isentos de tributação os contribuintes que ganharam até R$ 1.637,11 por mês no ano passado. Acima deste valor serão cobradas alíquotas que vão de 7,5% até 27,5%.
 
Em março, o governo oficializou a correção da tabela do Imposto de Renda para 2011, 2012, 2013 e 2014, ou seja, até o fim mandato da presidente Dilma Rousseff. O reajuste anual da tabela do IR em 4,5% será aplicado até 2014. O porcentual corresponde ao centro da meta de inflação definida pelo governo.
 
 
FIQUE ATENTO AOS LIMITES DE COBRANÇA E ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA 2012
 – Estão isentos de tributação os contribuintes que ganharam até R$ 1.637,11 por mês em 2011.
 – Quem fizer a declaração simplificada poderá deduzir 20% da renda tributável, até o limite de R$ 13.916,36.
 – Quem fizer a declaração completa poderá deduzir até R$ 1.889,64 por dependente.
 
Limites para 2012
O reajuste da tabela do IR neste ano ficou abaixo, porém, do que pediam os sindicatos, que buscavam um reajuste de 6,46% – correspondente à variação do INPC no ano passado.
 
Pelos dados da tabela para 2012, está obrigado a declarar o Imposto de Renda quem recebeu  mais de R$ 1.637,11 por mês.
 
A correção da tabela do IR também implicará no reajuste dos valores das deduções do Imposto de Renda.
 
Na declaração do IR deste ano, por exemplo, quem optar pela declaração simplificada, poderá fazer o abatimento de 20% da renda tributável, limitado a R$ 13.916,36.
 
No caso da dedução por dependentes, possível apenas por meio da declaração completa, o valor será de R$ 1.889,64 em 2012.
 
A atualização da tabela do Imposto de Renda, de acordo com o governo federal, está sendo feita com base no centro da meta de inflação deste ano, que é de 4,5%, tendo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como referência. Entretanto, analistas do mercado financeiro estimam uma inflação bem maior para este ano, em torno de 5,9%, tendo como base também o IPCA.