NOVA CENTRAL SINDICAL
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A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) em dezembro foi de 3% da População Economicamente Ativa (PEA), a menor do País. Com esse nível, a RMC encerrou 2011 com taxa média de 3,7%, a menor de sua série histórica e também inferior à média das capitais pesquisadas, que foi de 6%. Os números foram apurados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
O rendimento habitual do trabalho na RMC foi de R$ 1.817,20 – o que representa um crescimento real de 0,9% em comparação com o mês anterior e de 6,1% em relação a dezembro de 2010. Esse índice de rendimento também é o maior entre todas as capitais pesquisadas. 
 
Para o diretor de estatística do Ipardes, Daniel Nojima, esse quadro do mercado de trabalho reflete o aquecimento do mercado nacional, apesar do progressivo arrefecimento do nível de atividade econômica ao longo do ano, demonstrado principalmente pelo declínio do crescimento do PIB brasileiro. 
 
“Os números refletem o dinamismo do mercado interno, associado ao elevado volume de crédito para o consumo e à continuidade da expansão de setores empregadores, como a construção civil, que reflete também nos empregom com carteira assinada”, afirma Nojima. 
 
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, indica que, na comparação entre 2010 e 2011, houve um crescimento no volume de empregos formais de 6,96% no Paraná e de 7,65% na RMC. Essas taxas decorrem do crescimento do emprego em setores diversos, destacando-se, no caso da RMC, a construção civil e a indústria de transformação, com crescimentos de 18,07% e de 7,83% em 2011, respectivamente.