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Não houve acordo na audiência conciliatória realizada nesta quinta-feira (24), no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), entre os funcionários e dirigentes da empresa Manserv, que realizam serviços de manutenção e limpeza para a Bosch na unidade da Cidade Industrial de Curitiba. A sessão, presidida pelo desembargador Luiz Eduardo Günther, durou mais de cinco horas, porém, não chegou a um consenso capaz de encerrar a greve iniciada no dia 15.

Questões relacionadas à arbitragem da frequência dos funcionários e às metas que distorciam a mensuração dos resultados para o pagamento do Plano de Participação nos Lucros e Resultados (PPLR) travaram as negociações durante boa parte da audiência. Já passavam das 21h quando os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Montagens, Manutenção e Prestação de Serviços nas Áreas Industriais do Estado do Paraná (Sindimont-PR) aceitaram levar a proposta final da Manserv para apreciação dos cem trabalhadores parados.

Nesta sexta-feira (25), às 7h, eles se reunirão em assembleia para votar se aceitam o acordo ou continuam em greve. A proposta final da Manserv fixa em R$ 1,5 mil o valor do benefício deste ano e encerra questionamentos envolvendo os benefícios anteriores. A Manserv se comprometeu ainda em pagar R$ 500 no próximo mês ou 30% do salário como adiantamento do PPLR. Representantes da Bosch acompanharam toda a sessão. Segundo o TRT-PR, se não houver acordo, o impasse será examinado judicialmente.

Magaléa Mazzioti – O Estado do Paraná