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Grupo vestiu pijamas e organizou um ato inusitado para chamar atenção do ministério

“Greve de servidor da cultura é igual a de surfista: ninguém percebe”. A frase da presidente da Associação de Servidores da Funarte, Paula Nogueira, explica a manifestação realizada ontem por servidores federais do setor, em frente ao Palácio do Catete. Vestidos de pijamas, eles leram uma carta-testamento, uma paródia da carta deixada por Getúlio Vargas, que se suicidou de pijama, há 57 anos, no mesmo palácio. A categoria cruzou os braços na última segunda-feira.

– A paralisação não foi suficiente para pressionar o governo federal a atender nosso pleitos. Fazer greve é horrível, insuportável, respinga na população… Mas não há outro jeito, estamos em condição de penúria – justificou Paula Nogueira.