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O desemprego na Zona do Euro aumentou para uma nova máxima da era da unificação monetária, enquanto a inflação ficou basicamente estável no início de 2012, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º/3).

O Banco Central Europeu atribuiu a elevação dos preços a uma queda abrupta das temperaturas na Europa e ao aumento dos preços do petróleo provavelmente estiveram por trás da ligeira alta nos preços ao consumidor em fevereiro, que levou a inflação para 2,7%, comparada a 2,6% em janeiro, mostraram dados da agência de estatísticas da União Europeia (Eurostat).

A crise econômica da Zona do Euro ajudou a trazer para baixo os preços de bens, alimentos e combustíveis em relação ao pico de 3% do ano passado, mas os preços do petróleo atingiram máximas recordes em euros neste mês e minaram a tendência de queda da inflação.

Isso sugere que o BCE deve deixar de lado qualquer decisão rápida para levar as taxas de juros para abaixo de 1% pela primeira vez e os economistas vêem o banco em “compasso de espera”.

O banco quer manter a inflação baixa, mas próxima de 2% no médio prazo. Excluindo os preços voláteis da energia e dos alimentos, a inflação de janeiro foi de 1,9% em uma base anual, disse a Eurostat nesta quinta-feira.

A queda dos preços pode ajudar as famílias européias, mas a Zona do Euro caminha para sua segunda recessão em três anos e o desemprego é um dos maiores desafios para os líderes da União Européia que se reúnem em um encontro de cúpula nesta quinta e sexta-feira.

O número de pessoas desempregadas aumentou para 10,7% em janeiro, acima do número de dezembro, revisado para cima, de 10,6%. A taxa é bem mais alta do que os 8% de quando o euro começou a circular, em 2000, e esconde a divisão Norte-Sul na situação vivida pela Zona do Euro.

O desemprego na Espanha subiu para 23,3% em janeiro, o nível mais alto entre os 17 países do bloco monetário, mas ficou em apenas 4% cento na Áustria. Ao todo, mais 185 mil pessoas estavam sem trabalho na Zona do Euro em janeiro na comparação com dezembro, disse a Eurostat. O desemprego ficou acima dos 10,4% previstos pelos economistas.