NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Durante a abertura da nova fase do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão), realizada nesta terça-feira (5) em Brasília, centrais sindicais entregaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento com Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial.

Intitulado “Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial: Soberania, Emprego e Desenvolvimento”, o documento alerta para os riscos crescentes que a disputa entre grandes potências representa para a indústria brasileira, para a soberania nacional e para o mercado de trabalho.

As lideranças sindicais defenderam um novo projeto de desenvolvimento nacional centrado na inclusão social, inovação tecnológica e justiça social. As propostas também destacam a necessidade de proteger a economia nacional contra a concorrência predatória e a instabilidade do cenário internacional.

Representando a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), o presidente Moacyr Tesch Auersvald enfatizou que o Brasil precisa agir com estratégia e coragem diante do cenário internacional.
“A Nova Central defende um projeto nacional que coloque o trabalhador no centro das decisões estratégicas. Não há soberania sem emprego, nem desenvolvimento sem valorização do trabalho decente. É preciso reindustrializar com inovação, sustentabilidade e distribuição de renda”, afirmou Moacyr.

Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o momento exige união e medidas concretas.
“Precisamos garantir soberania nacional com desenvolvimento sustentável e geração de empregos de qualidade”, afirmou.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, destacou que considera uma grande honra integrar o Conselhão e contribuir com os debates estratégicos do governo Lula.
“A CUT participa ativamente para garantir que a voz dos trabalhadores seja ouvida, respeitada e considerada em cada decisão que impacta o presente e o futuro”, ressaltou.

Já o presidente da UGT, Ricardo Patah, defendeu o protagonismo dos trabalhadores na construção de um novo modelo de país.
“Estamos ao lado do presidente Lula para defender a geração de empregos, o fortalecimento da indústria nacional e a justiça social”, declarou.

Outros dirigentes sindicais também reforçaram a urgência de políticas públicas que enfrentem os impactos da crise global com foco em soberania, geração de empregos e desenvolvimento sustentável.

Ao final do encontro, o presidente Lula recebeu o documento das centrais e reiterou seu compromisso com o diálogo social e com o fortalecimento da indústria brasileira.

As propostas entregues devem servir como base para orientar futuras ações do governo federal diante do cenário geopolítico em transformação.