por NCSTPR | 15/01/25 | Destaque
A NCST-PR marcou presença na Reunião do Grupo de Trabalho do Piso Regional do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda, ao lado das demais Centrais Sindicais e do Dieese. Juntos, seguimos firmes no compromisso de lutar por um reajuste justo e digno para o piso regional paranaense.
O piso regional é fundamental para valorizar o trabalho e promover mais equidade para os trabalhadores do nosso estado. Discutir e construir soluções coletivas é um passo importante para garantir melhores condições de vida e justiça social para milhares de famílias.
Reafirmamos nosso compromisso com o diálogo e a defesa dos direitos da classe trabalhadora, sempre atentos às necessidades e desafios do nosso povo.
Unidos, avançamos rumo a conquistas para todos os trabalhadores e trabalhadoras do Paraná!
por NCSTPR | 08/01/25 | Destaque
por Denílson Pestana da Costa – Presidente da NCST/PR
O dia 8 de janeiro de 2022 ficará marcado na história do Brasil como um momento de grande desafio à nossa democracia. Atos de vandalismo e desrespeito às instituições democráticas tentaram abalar os alicerces que sustentam o Estado de Direito no nosso país. No entanto, o Brasil resistiu. Resistimos porque a democracia não é apenas um sistema político, mas a expressão da luta e do esforço coletivo de um povo que acredita em justiça, liberdade e igualdade.
Os ataques de dois anos atrás não foram apenas contra prédios ou símbolos do poder. Foram um ataque contra os direitos de todos nós, trabalhadores, pais e mães de família, jovens e idosos que dependem de um país estável e unido para construir um futuro melhor.
A resposta das instituições e da sociedade mostrou a força da nossa união e o quanto podemos alcançar quando estamos mobilizados pela defesa do que é certo. Entretanto, para que episódios como esse não se repitam, é essencial que haja responsabilização dos que planejaram, financiaram e participaram desta tentativa de golpe. Conceder anistia aos envolvidos seria abrir espaço para que ações antidemocráticas sejam vistas como toleráveis. Justiça e responsabilidade são os pilares que devem sustentar nossa democracia, e punir os responsáveis é uma forma de reafirmar o compromisso do Brasil com o Estado Democrático de Direito.
A democracia não é algo que conquistamos e guardamos para sempre. Ela precisa ser cuidada, protegida e renovada todos os dias. Como sindicato, sabemos que a nossa luta diária pelos direitos dos trabalhadores é parte fundamental dessa mesma batalha. Não há justiça social sem democracia, e não há democracia sem a participação ativa de cada um de nós.
Convido cada trabalhadora e trabalhador a refletir sobre o que podemos fazer para fortalecer ainda mais a nossa união. Precisamos estar atentos, mobilizados e firmes, lutando não apenas pelos nossos direitos, mas também pela manutenção de um país que valoriza a diversidade, o respeito e a paz.
Hoje, reafirmo o compromisso da Nova Central Sindical de Trabalhadores com os princípios democráticos e com a luta por uma sociedade mais justa. Juntos, construiremos o Brasil que queremos: um Brasil de oportunidades, direitos e respeito ao Estado Democrático de Direito.
Foto: Divulgação/Igor Graccho Ascom/SGPR
por NCSTPR | 02/12/24 | Destaque, EVENTOS
A Plenária Estadual da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Paraná (NCST/PR), realizada no dia 29 de novembro de 2024, foi um marco importante para o movimento sindical do estado. O evento, que aconteceu de maneira híbrida – combinando encontros presenciais no CETEP – Centro de Treinamento e Lazer do Sintracom Maringá, e transmissões via Zoom – contou com a participação de membros do Conselho Deliberativo, lideranças sindicais e outros interessados na pauta trabalhista.
Abertura e balanço institucional
A cerimônia de abertura, reuniu representantes da diretoria da NCST/PR e abriu caminho para uma rica agenda de discussões. Um dos destaques foi a apresentação de Denílson Pestana da Costa, presidente da NCST/PR, que abordou o “Balanço Organizativo e Político da NCST”. Ele fez uma análise abrangente sobre os avanços conquistados e os desafios enfrentados pela entidade ao longo do último ano.
Debates sobre temas estratégicos
Temas relevantes para o fortalecimento do sindicalismo e para os direitos dos trabalhadores foram abordados durante o encontro. O professor de Direito do Trabalho da UFPR, Dr. Sandro Lunard Nicoladeli, trouxe uma reflexão aprofundada sobre o papel dos sindicatos na proteção da democracia, apontando os desafios jurídicos e institucionais enfrentados pela categoria.
Já Sandro Silva, economista do Dieese, apresentou uma análise detalhada sobre a proposta de redução da jornada de trabalho e a extinção do regime de escala 6×1, trazendo à tona perspectivas de impacto positivo para os trabalhadores.
Prestação de contas e deliberações
Na sequência, foram apresentados e discutidos os relatórios e atos praticados pela Presidência e Diretoria durante os anos de 2023 e 2024. O balanço geral, os balancetes e a prestação de contas desse período também passaram por análise e aprovação, com parecer técnico do Conselho Fiscal, reforçando a responsabilidade e a transparência da gestão.
Planejamento estratégico para 2025
O encerramento do evento foi dedicado à construção do futuro. Os participantes analisaram e aprovaram a previsão orçamentária para 2025, estabelecendo metas claras para receitas e despesas. O Conselho Fiscal mais uma vez destacou o compromisso da NCST/PR com a administração responsável, conquistando a confiança de todos os presentes.
Compromisso com o futuro
A Plenária Estadual da NCST/PR não apenas alcançou seus objetivos de promover diálogo e decisões estratégicas, mas também reafirmou o papel da entidade na defesa dos trabalhadores do Paraná. Com foco em representatividade, transparência e fortalecimento das lutas sindicais, o evento foi um importante passo rumo a um futuro mais igualitário para a classe trabalhadora.
por NCSTPR | 20/11/24 | Destaque, Notícias NCST/PR, Uncategorized
No Brasil, a população negra representa 56,7% da sociedade, mas ainda enfrenta desigualdades alarmantes no mercado de trabalho. Mulheres negras ganham, em média, 38,9% menos que mulheres não negras e 20,3% menos que homens negros. Além disso, 45,6% delas trabalham na informalidade, sem carteira assinada ou acesso à Previdência.
A taxa de desemprego entre a população negra é de 10,1%, muito acima dos 6,3% registrados entre não negros. Apesar disso, a população negra ocupa apenas 33% dos cargos de gerência e direção no país.
A Nova Central Sindical de Trabalhadores reforça o compromisso de lutar por igualdade no mercado de trabalho, valorizando cada trabalhador e trabalhadora, combatendo a desigualdade e promovendo dignidade para todos. Juntos, podemos mudar essa realidade.
por NCSTPR | 18/11/24 | Destaque, Notícias NCST/PR
O Diretor de Relações Internacionais da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Denilson Pestana da Costa, participou da Cúpula Social do G20, realizada entre os dias 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro. O evento reuniu as principais centrais sindicais para debater e propor políticas voltadas à construção de um mercado de trabalho mais justo, sustentável e inclusivo.
A NCST, juntamente com as demais centrais sindicais, apresentou demandas estratégicas voltadas ao fortalecimento dos direitos trabalhistas e sindicais, à valorização salarial e à adesão às convenções internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Essas propostas buscam promover a inclusão, garantir a proteção dos trabalhadores e assegurar condições de trabalho dignas e seguras.
Entre os temas abordados, destacaram-se a transição energética justa, a preservação ambiental e a redução das desigualdades sociais. No encerramento do evento, no sábado (16), foi apresentado um documento (declaracao_final_g20_social) consolidando as principais reivindicações, ampliando o alcance das vozes sindicais e reforçando a defesa de um modelo de trabalho decente e sustentável em âmbito global.
A participação da NCST no evento reafirma o compromisso da entidade com a promoção da justiça social, o equilíbrio entre os avanços tecnológicos e a preservação ambiental, consolidando a luta por melhores condições de trabalho e inclusão no cenário mundial.
Confira abaixo a fala de Denilson no evento:
Companheiros e Companheiras,
É uma honra estar aqui hoje, representando a Nova Central Sindical de Trabalhadores em um evento tão relevante, onde discutimos o futuro do trabalho no contexto do G20. A realidade que enfrentamos, especialmente na América Latina, traz desafios urgentes. A revolução tecnológica e as transições econômicas exigem que sejamos vigilantes em relação às condições de trabalho e, principalmente, na proteção dos trabalhadores e trabalhadoras.
Em primeiro lugar, precisamos atualizar as regulações sobre a jornada laboral. As novas tecnologias, se mal geridas, podem fragmentar excessivamente o tempo de trabalho. Hoje, vemos um número crescente de trabalhadores sendo solicitados fora do horário convencional, sem a devida compensação ou respeito aos períodos de descanso. Isso é uma questão de respeito e saúde, pois o excesso de horas fragmentadas leva ao esgotamento e ao desgaste emocional. Dados de 2023 mostram que 42% dos trabalhadores globais relataram sintomas de BORNAUT, e o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em casos dessa síndrome. Precisamos de leis que limitem essa prática e garantam que as inovações tecnológicas melhorem a vida dos trabalhadores, e não para explorar seu tempo de forma indiscriminada.
Neste contexto, destaco também a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada federal Erika Hilton, do PSOL de São Paulo. Essa PEC propõe o fim da jornada 6×1, que exige seis dias consecutivos de trabalho antes de um único dia de descanso. Essa prática esgota os trabalhadores e afeta negativamente sua saúde e bem-estar. Essa mudança é um avanço necessário para modernizar a legislação trabalhista e garantir que o trabalho seja mais equilibrado e sustentável.
Além disso, sabemos que os ambientes de trabalho nem sempre são seguros. A Organização Internacional do Trabalho estima que ocorrem cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho por ano, resultando em 2,2 milhões de mortes. Esse é um custo humano e econômico enorme – as Nações Unidas apontam que os custos associados a esses acidentes representam cerca de 4% do PIB mundial anualmente. No Brasil, a situação é preocupante: Em 2023, foram registrados 499.955 acidentes de trabalho e 2.888 acidentes fatais de trabalhadores com carteira assinada, colocando o país na quarta posição mundial em mortes no trabalho. É inaceitável que, em pleno século 21, ainda existam atividades que exponham os trabalhadores a riscos desnecessários. Nossa luta é por uma regulamentação rigorosa, por uma fiscalização eficiente e por ambientes de trabalho que preservem a saúde.
Outro ponto fundamental é a proteção aos desempregados e trabalhadores informais. Segundo a ONU, mais de 60% da força de trabalho global, ou 2 bilhões de pessoas, conseguem seu sustento na economia informal, limitando o acesso a redes de proteção social. Em tempos de crise econômica e transições tecnológicas, a proteção ao desempregado é essencial. Defendemos políticas de seguro-desemprego abrangentes, programas de formação profissional que capacitem os trabalhadores para os empregos do futuro e serviços de intermediação de mão de obra que facilitem a reinserção no mercado. Os programas de transferência de renda, por sua vez, desempenham um papel importante ao garantir uma rede de segurança para aqueles que enfrentam dificuldades, e acreditamos que essa proteção é não apenas um direito dos trabalhadores, mas um alicerce para uma sociedade mais justa e equilibrada.
Por fim, uma transição justa deve considerar não apenas a adaptação às novas tecnologias, mas também um compromisso genuíno com empregos verdes e de qualidade. O desenvolvimento de competências, o apoio à economia verde e a valorização da economia solidária são caminhos concretos para promover uma inclusão real e sustentável.
Essas são diretrizes fundamentais que a Nova Central Sindical de Trabalhadores defende para assegurar que as transições no mundo do trabalho sejam feitas com dignidade, respeito e justiça. Agradeço a oportunidade de estar aqui hoje e reitero o compromisso de nossa organização em continuar lutando por esses ideais.
Viva a classe trabalhadora, viva as Centrais Sindicais!
DENILSON PESTANA DA COSTA
Diretor de Relações Internacionais da NCST
por NCSTPR | 18/10/24 | Destaque, Notícias NCST/PR
No dia 18 de outubro de 2024, ocorreu a eleição para a composição da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal, Delegado Representante e seus suplentes do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta (SSPAD) de Campo Largo, coordenada pela Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná. O pleito, que contou com a participação massiva dos servidores públicos de Campo Largo, consolidou a vitória da Chapa 1, denominada “União que Fortalece”, com 57% dos votos válidos.
A eleição teve início às 08h e a apuração foi conduzida a partir das 18h02min, no Centro Administrativo de Campo Largo, com a presença dos representantes das chapas concorrentes e sob a presidência de Luiz Carlos Silva de Oliveira, representante da FESMEPAR.
A disputa envolveu duas chapas. A Chapa 1, liderada por Jair Antonio Dalla Stella, obteve a maioria dos votos, enquanto a Chapa 2, liderada por Juliano Castagnoli recebeu 43% do total. Não houve registros de votos nulos e apenas dois votos em branco foram contabilizados ao longo do processo de apuração.
A eleição foi marcada por respeito entre as chapas concorrentes e uma apuração meticulosa, com o total de votos conferindo exatamente com as cédulas depositadas nas sete urnas distribuídas pelos pontos de votação. A mesa apuradora destacou a transparência do processo e a regularidade da participação dos eleitores.
Com a vitória, a Chapa “União que Fortalece” assume a gestão do SSPAD. Jair Antonio Dalla Stella foi eleito presidente, acompanhado por Alini Cristina Dalla Stella como primeira secretária, Beatriz de Souza Machado como segunda secretária, Juliana Peniche como primeira tesoureira e Cesar Benjamin Duarte Ferreira como segundo tesoureiro. A nova diretoria se compromete a dar continuidade aos trabalhos em prol dos servidores de Campo Largo, buscando maior diálogo e fortalecimento da categoria.
O processo foi finalizado às 19h46min, com a assinatura da ata de apuração pelo presidente da mesa e o presidente eleito, encerrando-se de forma tranquila e conforme o estatuto social da entidade.
A Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Paraná (NCST/PR), responsável pela coordenação do processo eleitoral, parabeniza os vencedores da Chapa “União que Fortalece” pela vitória e enfatiza a importância da participação democrática dos servidores, aproveitamos para agradecer a todos os que colaboraram ao longo do processo eleitoral, especialmente aqueles que auxiliaram na coleta dos votos. Um reconhecimento especial é dado aos dirigentes do Sindimovec, entidade presidida pelo companheiro Adriano Carlesso, e ao Sindipisos Campo Largo, neste ato representado pelo companheiro Ermínio Ferreira Sant´ana, que desenvolveram de forma significativa para o sucesso e a transparência desta eleição. A Nova Central reafirma seu compromisso em fortalecer o movimento sindical e deseja sucesso à nova diretoria eleita, que agora assume o desafio de liderança e defesa dos interesses dos trabalhadores.