NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

UNICIDADE
DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

Câmara avalia autorizar saque do FGTS para compra de imóvel rural

Câmara avalia autorizar saque do FGTS para compra de imóvel rural

 
Por Daniela Martins

BRASÍLIA – Considerado uma das prioridades do governo no Congresso em 2012, o Projeto de Lei nº 4.457/2008 autoriza o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de terras em áreas rurais. O texto do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) tem o objetivo de incentivar a “agricultura familiar e, por consequência, a fixação de muitos agricultores na zona rural”.

No projeto, em análise na Comissão de Trabalho da Câmara, o tucano argumenta que os recursos depositados nas contas vinculadas ao fundo devem ser usados para a compra de terras porque pertencem “efetivamente” aos trabalhadores. A legislação em vigor autoriza o saque para o pagamento total ou parcial da moradia própria ou lote urbanizado de interesse social não construído.

Para a compra de imóveis, segundo as regras de utilização do FGTS, é atualmente necessário ter três anos de trabalho sob o regime do fundo e a operação ser financiável pelo Sistema de Financiamento de Habitação (SFH).

O relatório do deputado Roberto Balestra (PP-GO) altera, porém, a redação proposta por Abi-Ackel, mas mantém o cerne do projeto. Ao invés de “terras”, o parecer de Balestra autoriza a compra de “imóvel rural” com recursos do FGTS.

“A lei já permite o uso do FGTS para a compra de imóvel urbano ou lote urbano, não há razão para que não haja idêntica previsão para a aquisição de imóvel rural”, diz, em seu parecer, o deputado Balestra.

Se aprovada pela Comissão de Trabalho, a proposta segue para as comissões de Finanças e Tributação (CFT) e de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, o texto ainda será votado pelo plenário da Câmara.


 

Câmara avalia autorizar saque do FGTS para compra de imóvel rural

Construtora nega trabalho escravo em Fernandópolis

A Geccom Construtora, empresa responsável pela contratação da mão de obra utilizada no projeto “Minha Casa, Minha Vida” em Fernandópolis (SP) afirmou ao Grupo Estado que discorda do entendimento que o Ministério do Trabalho teve sobre os operários da obra, encontrados em situação classificada como análoga ao trabalho escravo. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, as irregularidades já estariam sendo resolvidas perante a Justiça.

A Geccom afirmou que teria assinado um Termo de Ajustamento e Conduta (TAC), na quarta-feira, e que teria efetuado o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores após o Ministério Público do Trabalho ter denunciado a situação dos operários.

Ainda de acordo com a assessoria da construtora, a contratação dos 90 homens foi realizada por uma empreiteira terceirizada, sem o conhecimento da empresa. Esse aliciamento teria sido feito em abril deste ano, e agentes fiscais da própria construtora teriam identificado as irregularidades. A empresa estaria em processo de regularização quando a denúncia aconteceu.

“Nós já havíamos notado as irregularidades e estávamos indo atrás da regularização, mas não houve tempo hábil pois toda a parte jurídica não foi concluída quando a denúncia aconteceu”, informou a Geccom.

A construtora não soube informar o nome da empreiteira que seria responsável para realizar a mão de obra no projeto. Entretanto, afirmou que não irá continuar os trabalhos com a empresa que contrata os operários.

Inquérito

Cerca de 90 operários de uma obra do ‘Minha Casa, Minha Vida’ foram encontrados em condições de trabalho análogas à escravidão por agentes do Ministério Público do Trabalho de Campinas, na última sexta-feira (4), depois que trabalhadores da obra em questão realizaram uma denúncia no MPT de São José do Rio Preto, pasta que atende a região de Fernandópolis. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, fiscais foram enviados à Fernandópolis e constaram diversas irregularidades. De acordo com o MPT, um inquérito foi instaurado para investigar o caso e a obra está embargada até que todas as irregularidades sejam solucionadas.

A pasta informou que o projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’ é sustentado com verbas do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. Neste caso, assim que a verba destinada é aplicada, cabe ao município ou cidade contratar uma empresa terceirizada capaz de fornecer mão de obra para as construções.

A assessoria de imprensa do MPT afirmou que cabe à Caixa Econômica Federal fiscalizar a regularidade do trabalho antes de liberar a verba.

Vice-Presidente da Região Noroeste da NCST/PR é reeleito na presidência da Coordenação Sindical Trabalhista

Vice-Presidente da Região Noroeste da NCST/PR é reeleito na presidência da Coordenação Sindical Trabalhista

sindimotoNo dia 3 de maio (quinta-feira), a diretoria da CST (Coordenação Sindical Trabalhista) Maringá , se reuniu no Auditório do Sincomar para reeleger o presidente Jorge Moraes (SINTRACOM), juntamente com os secretários Benedito Vieira (SINCOMAR) e Rivail Assunção (STIAM), para mais um mandato frente a coordenação.

Todos foram unânimes em apoiar a permanência dos atuais representantes da CST, uma vez que o bom trabalho desenvolvido, gabarita os eleitos para este nova gestão.

Na oportunidade, o vice-presidente da Região Noroeste da NCST/PR  – Jorge Moraes, apresentou o SINDIMOTO –  Sindicato que representa os moto- boys em Maringá e região Noroeste do Paraná como novo integrante da Coordenação Sindical. Moraes agradeceu a confiança depositada e salientou a importância desta união em torno da CST.

Câmara avalia autorizar saque do FGTS para compra de imóvel rural

Cobrança de metas tem limites na dignidade humana

DIREITO DA PERSONALIDADE

Instrumentos para alcance de melhor e maior produtividade do trabalho têm como limites os princípios e regras constitucionais tutelares da dignidade da pessoa humana, da valorização do trabalho e do emprego, da segurança e do bem-estar e da saúde da pessoa humana trabalhadora. Foi com esse entendimento que a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que condenou as Casas Bahia Comercial Ltda. ao pagamento de indenização por danos morais a um vendedor. Ele era tratado de forma vexatória e discriminatória na cobrança de metas. A indenização foi fixada em R$ 10 mil por danos ao direito da personalidade.

O relator do recurso de revista da empresa, ministro Mauricio Godinho, ressaltou que a empresa, em abuso de seu poder diretivo, colocou o empregado em evidente situação humilhante, o que configurou agressão ao seu direito de personalidade e ensejou indenização por danos morais.

Neste sentido, o ministro destacou que a adoção de métodos, técnicas e práticas de fixação de desempenho e de cobranças tem de se compatibilizar com os princípios e regras constitucionais prevalecentes, sob pena de causar dano, que se torna reparável na forma prevista pela ordem jurídica.

No caso dos autos, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA)entendeu que os fatos narrados pelas testemunhas foram suficientes para demonstrar as humilhações e agressões verbais efetivadas por superiores hierárquicos ao vendedor, no contexto de severa exigência no cumprimento de metas. Embora a empresa alegasse que a cobrança de metas está inserida em seu poder potestativo, os depoimentos revelaram que os gerentes se dirigiam ao vendedor com termos chulos e discriminatórios, com expressões como “gaúcho não gosta de trabalho”.

Processo RR-57500-29.2008.5.0027

Câmara avalia autorizar saque do FGTS para compra de imóvel rural

Contribuinte já pode verificar se há erro na declaração do IR

Receita libera consulta; se houver incorreção, basta retificá-la.

DO “AGORA

Os contribuintes já podem consultar a situação da sua declaração do Imposto de Renda deste ano no site da Receita Federal e, em caso de problemas, saber o que será preciso corrigir por meio de uma declaração retificadora.

A Receita liberou ontem o processamento das declarações entregues neste ano.

O acesso pode ser feito pelo sistema e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte).

Segundo o supervisor do IR, Joaquim Adir, todos os documentos entregues até 30 de abril já estão disponíveis no sistema. “Se faltou algum, será algo muito específico.”

Para as declarações entregues e que não tenham problemas aparecerá a mensagem “em processamento” -o que significa que ela já passou pela análise e não caiu na malha fina.

Quem teve IR a pagar e já começou o pagamento das cotas, ou quem tem 60 anos ou mais de idade e deverá receber a restituição no primeiro lote, em 15 de junho, terá a mensagem de que a declaração foi “processada”.

Segundo Adir, há casos de contribuintes que receberão no primeiro lote mas que ainda não tiveram a declaração liberada.

No primeiro lote de restituições terão prioridade os idosos e quem entregou a declaração no início de março.

Os demais lotes normais de restituição serão pagos até dezembro.


SISTEMA MOSTRA ERROS


Se a declaração do contribuinte tiver algum erro, o sistema mostrará a mensagem “com pendência”. O próprio programa e-CAC apontará as divergências, que deverão ser corrigidas via retificação.

Segundo a Receita, a maior parte dos problemas refere-se a divergências nos rendimentos recebidos de pessoas jurídicas, como quando o contribuinte tem uma segunda fonte de renda e se “esquece” de informar o que ganhou no ano anterior.

Outro erro muito comum é o “esquecimento” de informar rendimentos de aluguel recebidos de pessoas físicas e de empresas. Divergências em gastos médicos e com dependentes também deixam a declaração na malha.