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Milhões de norte-americanos podem perder casas por dívidas

Milhões de norte-americanos podem perder casas por dívidas

Milhões de norte-americanos correm o risco de perder suas casas devido às dívidas pelos créditos hipotecários. A constatação é de um grupo de peritos do Fundo Monetário Internacional, que preparara um informe analítico sobre as perspetivas da economia mundial.

“Cerca de 2,5 milhões de donos de apartamentos e casas, nos EUA, já perderam seus imóveis. Outros 1,5 milhões atrasam sistematicamente os pagamentos. Portanto, também estão em perigo de perder as casas”, diz o informe.

Esta situação originou-se com a crise financeira de 2008, afetando uma das maiores bolhas financeiras criadas pelo capitalismo no país nos últimos anos. Os Homeless (sem-teto) passaram a ser uma presença constante no cotidiano dos Estados Unidos.

Milhares deles, passados quatro anos do início da derrocada do sistema financeiro, vivem ainda em automóveis ao longo de estradas e em estacionamentos, ou mesmo nas ruas. Segundo dados do Birô do Censo, mais de 50 milhões de americanos vivem em pobreza absoluta, um número que ainda não cessou de aumentar.

Presidente da Nova Central recebe sindicatos dos motoqueiros

Presidente da Nova Central recebe sindicatos dos motoqueiros

dscn8434O Presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado do Paraná, Denílson Pestana da Costa, recebeu na tarde desta terça-feira (10) os senhores  “Cacá” Pereira (Presidente) e Edemilson Pereira da Mata (Secretário Geral) do Sintramotos de CTBA, o Senhor Antônio Roberto Rozzi, presidente do Sindmotos Norte do Paraná e o senhor Mauro Garcia, presidente do Sindimotos de Maringá.

O Encontro realizado na sede da Nova Central em Curitiba teve como objetivo, debater assuntos de interesse das entidades.

Milhões de norte-americanos podem perder casas por dívidas

Por que é importante para o trabalhador manter a contribuição sindical?

A Central Única dos Trabalhadores – CUT tem como uma de suas principais bandeiras, a ratificação da Convenção 87 da OIT, pelo governo brasileiro. Em consequência pretende implantar o regime da Pluralidade Sindical, extinguir a cobrança compulsória do Imposto Sindical, hoje denominado como Contribuição Sindical.

Com essa intenção lançou recentemente a Campanha em todo o território nacional – “DIGA NÃO AO IMPOSTO SINDICAL”. Esta campanha serve literalmente para enfraquecer a atual estrutura sindical brasileira, uma vez que suprime receita das entidades sindicais.

A pergunta que se faz é: a quem interessa um sistema sindical com reduzido poder de mobilização por ineficiência de recursos?

É obvio que o fim do Imposto Sindical, contribuirá para a ruína do movimento sindical brasileiro, já combalido por toda forma de ataques, o que certamente colocará os trabalhadores em condições precárias, no que diz respeito à manutenção dos direitos adquiridos e nas relações trabalhistas com os empresários.

A campanha nos parece capciosa e de má fé, porque seria o mesmo que indagar: quem gostaria de pagar impostos espontaneamente?

Ao nosso juízo, uma campanha dessa ordem representa um perceptível desserviço à classe trabalhadora e ao próprio país, se considerar que campanhas idênticas fossem desencadeadas com relação a outros impostos.

A CUT, com certeza não consultou a sua base Sindical. Se o fizesse, iria compreender que estaria dando um tiro no próprio pé. É notório que a maioria dos seus sindicatos não deseja o fim da Contribuição Sindical e, não pensa, nesse particular, igual à cúpula diretiva da sua Central.

A campanha fala em Plebiscito Nacional. Trata-se, mais uma vez, de uma espécie de enganação exatamente porque, Referendo e Plebiscito são prerrogativas exclusivas do Congresso Nacional, Constituição Federal – Artigo 49 § XV.

Ora, se a receita proveniente do Imposto Sindical é ofensiva aos princípios da CUT, porque não devolvê-la à própria fonte contributiva ou mesmo doá-la às instituições sociais carentes e ávidas por recursos?

Afinal de contas, quem tem interesse no desmantelamento da estrutura sindical pátria? Com certeza não são os trabalhadores brasileiros.

JOSÉ CALIXTO RAMOS
Presidente da CNTI – NCST

Milhões de norte-americanos podem perder casas por dívidas

Dilma fala a Obama de ‘preocupação’ com políticas dos países ricos

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda (9), após reunião com Barack Obama, na Casa Branca, que manifestou ao presidente dos Estados Unidos a “preocupação” do Brasil com as políticas monetárias expansionistas dos países desenvolvidos.

Segundo a presidente, essas políticas levam à desvalorização das moedas nesses países, comprometendo o desenvolvimento nos países emergentes.

“Essas políticas monetárias solitárias, no que se refere a políticas fiscais, levam à desvalorização das moedas nos países desenvolvidos, levando ao comprometimento dos países emergentes, declarou Dilma.

Segundo a presidente, o papel dos Estados Unidos na atual conjuntura de crise “é muito importante”.

“Consideramos que o papel dos EUA nesta conjuntura, neste mundo multilateral, é muito importante. A grande flexibilidade da economia norte-americana, a liderança na área de ciência, tecnologia e inovação, e, ao mesmo tempo, as forças democráticas que fundam a nação norte-americana tornam muito importante o papel dos EUA tanto na contenção da crise quanto na retomada da prosperidade.”

Ela disse saudar “a grande melhoria ocorrida nos Estados Unidos” e afirmou ter “certeza” de que isso será “uma tônica nos próximos meses e anos sob a liderança do presidente Obama”.Apesar das críticas à política monetária dos países ricos, Dilma disse reconhecer “o papel dos bancos centrais, especialmente nos últimos meses do Banco Central Europeu, em impedir uma crise de liquidez de altas proporções, afetando a todos os países.”

“Os países Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] respondem hoje por parte muito expressiva do crescimento econômico. Mas é importante perceber que a retomada do crescimento, num horizonte de médio prazo, passa também pela retomada expressiva do crescimento americano. Nós saudamos a grande melhoria ocorrida aqui nos EUA e temos certeza que isso será uma tônica dos próximos meses e anos, sob a liderança do presidente Obama.”

No começo de março, a presidente já havia chamado de “tsunami monetário” as políticas de proteção dos países ricos, que injetam dólares em diversos mercados, reduzindo a cotação do dólar frente às moedas locais. Com isso, as exportações ficam prejudicadas, o que tem acontecido no Brasil.

Depois, em visita à Alemanha, também em março, Dilma voltou a criticar as medidas tomadas pelos países europeus para sair da crise. Numa conversa com jornalistas antes de encontro com a chanceler Angela Merkel, a presidente condenou a desvalorização cambial “artificial” das moedas estrangeiras, que prejudicam as exportações dos emergentes.

Na ocasião, ela considerou “importante” que os países desenvolvidos “não só façam políticas expansionistas monetárias, mas façam políticas de expansão do investimento. Porque o investimento não só melhora a demanda interna, mas abre também a demanda externa para os nossos produtos.”

“No que se refere ao aspecto bilateral, o Brasil e os Estados Unicos têm crescentemente estreitado suas relações comerciais, ampliado investimentos recíprocos. O investimento brasileiro nos Estados Unidos já chega a 40% do total de investimento americano no Brasil. Todas as nossas relações apresentam resultados muito importantes, mas, ao mesmo tempo, demonstram que estamos aquém das nossas possibilidades”, declarou.Parcerias

Dilma destacou parcerias com os Estados Unidos nas áreas de energia, defesa, educação e tecnologia.

Segundo ela, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 “permitem amplas oportunidades de investimento e parcerias entre empresas norte-americanas e brasileiras”.

Dilma disse que convidou Barack Obama a participar da conferência sobre desenvolvimento sustentável, a Rio+20, que será realizada no Brasil em junho.

“Tenho certeza que a cooperação e nosso estreito relacionamento e parceria são importantes para nossos países, mas também para o desenvolvimento no século XXI, que se caracteriza como tema do Rio+20 – para a qual convidei o presidente Obama –, que é crescer e sermos capazes de conservar e proteger, que é a definição de desenvolviemtno sustentavel.”

Governo aberto

A presidente brasileira também destacou a reunião do Open Government Partnership (OGP – Parceria para Governo Aberto), grupo que reúne diversos países liderados por EUA e Brasil, que será realizada no dia 17 em Brasília.

“Consideramos a política de governo aberto essencial para o combate à corrupção, garantia de maior transparência e eficiência no gasto público, na medida que se melhora a possibilidade de avaliação e monitoramento. Eu considero que isso contribui também para fortemente ampliar a democracia em nossos países.”

Milhões de norte-americanos podem perder casas por dívidas

Após BB e Caixa, bancos privados avaliam redução de taxas de juros

Após o anúncio de redução dos juros para operações de crédito feito pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, a expectativa é que os bancos privados também reduzam as taxas para o crédito de famílias e financiamento para micro e pequenas empresas. Procurados peloG1, Itaú, Bradesco e HSBC informaram que estão “avaliando” uma redução. O Santander afirmou que está “analisando as medidas sinalizadas pelo governo”.

Nesta terça-feira, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, tem uma reunião marcada com o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. A expectativa, não confirmada, é que as taxas de juros do crédito sejam o assunto do encontro.

Ainda que o movimento liderado pelos bancos públicos possa levar a um aumento da oferta de crédito no país e redução das taxas de juros, o consumidor deve manter cautela na hora de decidir por contratar um financiamento. A Fundação Procon-SP e Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) recomendam que os consumidores se certifiquem de que as taxas oferecidas pelos bancos são, de fato, vantajosas e que negociem com as agências vantagens melhores ou semelhantes às oferecidas pela concorrência.
O G1 solicitou aos maiores bancos do país a divulgação dos juros cobrados atualmente nas principais operações de crédito. Confira a seguir as taxas para cheque especial, empréstimo pessoal, rotativo do cartão de crédito, crédito consignado, financiamento de veículos e capital de giro para micro e pequenas empresas informadas pelos bancos. As taxas variam e dependem sempre do perfil do cliente, risco de crédito e relacionamento. “É preciso ver na prática se os juros vão mesmo cair, porque algumas das medidas anunciadas dependem do perfil de cliente e da transferência de contas de outros bancos”, alerta Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Anefac. “O mais prudente é esperar um pouco mais antes de fazer um financiamento, pois essas medidas costumam levar algum tempo para ser, de fato, implementadas”, recomenda.

TAXAS DE JUROS COBRADAS AO MÊS AO CONSUMIDOR

Banco

cheque especial

crédito pessoal

cartão de crédito

crédito consignado

financiamento de veículos

capital de giro para empresas

Banco do Brasil

a partir de 1,97%

a partir de 2,99%

3%

a partir de 0,85%

a partir de 0,99%

1,44%

Caixa Econômica Federal

1,35% a 4,27%

2,39% a 3,88%

2,85% a 9,47%

0,84% a 1,95%

0,98% a 2,25%

0,94%

Bradesco

a partir de 8,19%

a partir de 2,42%

a partir de 3,80%

a partir de 1,32%

a partir de 1,35%

a partir de 2,43%

Itaú-Unibanco

não informou

não informou

não informou

não informou

não informou

não informou

Santander

não informou

não informou

não informou

não informou

não informou

não informou

HSBC

1,39% a 9,98%

1,99% a 5,93%

2,27% a 15,95%

1,59% a 4,70%

1,49% a 2,55%

1,48% a 4,99%


O Banco Central divulga semanalmente em sua página na internet as taxas médias de juros cobradas pelas instituições bancárias nas principais operações de crédito. Os últimos dados disponíveis são do período entre 20 e 26 de março.

Para a Anefac, a tendência é de continuidade da trajetória de queda dos juros e que os bancos privados acompanhem o movimento dos públicos. “Não acredito que seja na mesma intensidade, mas os grandes bancos não vão querer perder mercado e vão reduzir os juros”, opina Oliveira, acrescentando que o segmento está pleiteando redução de encargos e do compulsório para reduzir o “spread” bancário (a diferença entre o que o banco “paga” para captar dinheiro e o que ele “recebe” pelos empréstimos.

Anefac divulga na quarta pesquisa sobre juros
Segundo Oliveira, como a pesquisa mensal da associação sobre juros que será divulgada nesta quarta-feira (9) ainda não irá refletir as medidas anunciadas pelo BB e Caixa, a Anefac deverá realizar uma pequisa nas próximas semanas a fim de apurar qual será o impacto nos juros médios praticados no país.

“A pesquisa que vamos divulgar nesta semana mostra que houve uma queda nos juros para pessoa jurídica em março e estabilidade nos juros para a pessoa física, possivelmente em razão do aumento da inadimplência”, afirma o economista. Em fevereiro, a taxa média de juros ao consumidor caiu pelo 3º mês consecutivo e ficou em 6,33% ao mês, segundo o levantamento da Anefac.

A associação avalia, porém, que a inadimplência tende a diminir nos próximos meses. “Com spreads menores, os bancos vão ser ainda mais criteriosos e seletivos na concessão do financiamento”, diz.

Empréstimo com consciência
A assessora técnica do Procon-SP, Cristina Martinussi, responsável pela pesquisa mensal sobre juros ao consumidor realizada pelo órgão, também aguarda uma redução das taxas cobradas pelos bancos privados. “Esses anúncios [do BB e da Caixa] vão acabar pressionado o mercado para baixo, até mesmo porque a Selic também está baixando”, diz.
Ela orienta também que os consumidores busquem comparar as diversas opções de crédito oferecidas dentro do próprio banco. “O crédito consignado é sempre a melhor opção, pois como é o de menor risco é também o que costuma ter a menor taxa”, diz.

Segundo a economista, o cheque especial deve ser sempre considerado como última opção. “É costume as pessoas usarem o cheque especial como segundo salário, mas se a pessoa já tem hoje uma dívida no cheque especial compensa até pegar um empréstimo pessoal só para quitar”, sugere.

Cautela e negociação antes de troca de banco
Segundo a Anefac e o Procon, o cliente deve procurar negociar com o seu banco antes de decidir transferir sua conta-corrente ou conta salário em busca de taxas de juros menores para empréstimos.

“O cliente de banco privado precisa ser proativo, falar com o gerente e cobrar uma redução dos juros. Acredito que, na maioria dos casos, o banco vai tentar segurar o bom cliente”, diz o vice-presidente da Anefac.

A analista do Procon afirma que, antes de qualquer decisão sobre transferência de banco, é importante que o consumidor verifique se as taxas reduzidas anunciadas se aplicam ao seu perfil. “Pode ser uma boa oportunidade para pressionar o banco, mas o cliente deve avaliar não só a taxa, mas toda a sua relação com a instituição e as demais tarifas do dia a dia”, completa Cristina.