por master | 10/04/12 | Ultimas Notícias
Os pedidos de falência no primeiro trimestre deste ano ficaram 8,6% acima dos números registrados entre janeiro e março de 2011. Os dados que estão sendo antecipados nesta segunda-feira pela Agência Estado serão divulgados nesta terça-feira. De acordo com a Boa Vista, responsável pelo levantamento, esta é a primeira vez em cinco anos que os números do primeiro trimestre do ano superam os do ano anterior.
O setor em que foi verificado o maior crescimento nos pedidos de falência no período foi o de serviços, com alta de 11,6%, seguido pela indústria (9,8%) e comércio (4,8%). Em março, as falências requeridas foram 8,3% menores do que no mesmo mês de 2011 e, na comparação com fevereiro de 2012, o porcentual de requerimentos foi 8,3% menor.
Já as falências decretadas recuaram 10% no primeiro trimestre comparativamente ao mesmo período do ano passado. Em relação a março de 2011, houve aumento de 22,6% no número de falências decretadas e, comparado a fevereiro de 2012, o aumento foi de 41,3%. Na comparação interanual entre o primeiro trimestre de 2012 e os três primeiros meses de anos anteriores, o número de falências decretadas continua com tendência de queda, de acordo com a Boa Vista.
A Boa Vista também apurou que os pedidos de recuperação judicial e o deferimento dos pedidos de recuperação cresceram fortemente no primeiro trimestre de 2012 na comparação com 2011, contrariando o comportamento dos últimos dois anos, quando os números vinham diminuindo nessa base de comparação. “O ano de 2011 terminou com um número de falências requeridas e decretadas inferior ao de 2010, assim como os requerimentos de recuperação judicial”, afirmam os técnicos da Boa Vista.
por master | 10/04/12 | Ultimas Notícias
O conjunto dos 13 produtos considerados essenciais na mesa do brasileiro teve queda na média de preço, no mês de março, em 11 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. A redução foi influenciada, principalmente, pela carne bovina de primeira, que passou a custar menos do que em fevereiro em 11 localidades.
Na comparação com março do ano passado, o preço desse item, que tem forte peso na composição da cesta, ficou mais elevado em 15 das 17 cidades pesquisadas. De acordo com a análise da equipe econômica do Dieese, a tendência é a manutenção da oferta em alta neste mês de abril “com a recomposição das pastagens” .
A maioria dos demais alimentos que compõem a cesta básica do brasileiro fez o movimento inverso. O feijão apresentou alta em 13 cidades na passagem do segundo para o terceiro mês do ano, sendo as mais expressivas elevações verificadas em Manaus (12,53%), Salvador (9,14%), João Pessoa (8,61%) e Belém (8,37%). No acumulado do último ano, houve alta generalizada nos preços da leguminosa. Os maiores aumentos foram apurados em Belém (92,49%), Belo Horizonte (71,32%), João Pessoa (67,72%) e Recife (61,28%).
Também apresentaram variações positivas de um mês para o outro o óleo de soja, que subiu em 14 capitais, o pão, que ficou mais caro em 11 cidades, e o café, com aumento em dez localidades.
O custo médio total da cesta permaneceu o maior do país na cidade de São Paulo, onde o consumidor precisou desembolsar R$ 273,25 para a compra dos alimentos básicos. Em seguida, aparecem Porto Alegre (R$ 264,19), Belo Horizonte (R$ 260,93) e Vitória (R$ 260,23). Apesar do aumento no mês, a cidade de Aracaju (R$ 192,41) continuou a apresentar o menor custo, seguida por Fortaleza (R$ 211,39).
Pelos cálculos do Dieese, para atender às necessidades básicas de uma família, o salário mínimo, em março, deveria ter sido R$ 2.295,58, o que corresponde a 3,69 vezes o mínimo em vigor (R$ 622). Em fevereiro, o valor estimado era um pouco maior, R$ 2.323,21, ou seja, 3,74 vezes o mínimo atual. O valor calculado este ano é ligeiramente superior ao de um ano atrás, quando o total estimado era R$ 2.247,94, que equivalia a 4,12 vezes o mínimo em vigor, R$ 545.
por master | 10/04/12 | Ultimas Notícias
Mesmo apresentando sinais de recuperação no mês de fevereiro, as vendas industriais paranaenses fecharam o primeiro bimestre de 2012 com queda de 4,06% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da pesquisa mensal realizada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), divulgada ontem. Ante o resultado, o Departamento Econômico da Fiep mantém a previsão de que neste ano a indústria paranaense deve crescer em patamares menores do que os de 2011.
Em fevereiro, as vendas industriais do Paraná cresceram 22,09% em relação a janeiro, mês no qual havia sido registrada uma queda de 21,68%. ”Todo início de ano caracteriza-se por baixa atividade para a indústria, portanto o desempenho de fevereiro é típico e compensou, em parte, o forte declínio havido em janeiro”, explicou o coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurílio Schmitt.
O resultado positivo de fevereiro atingiu 11 dos 18 gêneros industriais pesquisados. As maiores altas foram em vestuário (+50,08%), alimentos e bebidas (+41,62%) e veículos automotores (+37,58%). Já as principais quedas foram em edição e impressão (-20,36%), couros e calçados (-13,44%) e têxteis (-13,23%).
De acordo com Schmitt, o desempenho do primeiro bimestre mostra que a expansão da indústria paranaense em 2012 não deve apresentar o mesmo ritmo do ano passado, quando foi registrado crescimento de 5,8% em relação a 2010. ”Para os próximos meses, ainda precisamos verificar a eficácia das medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo federal com o objetivo de restabelecer o dinamismo da atividade econômica nacional em 2012”, afirmou. O economista se refere à redução gradativa da taxa de juros, além do pacote de incentivo à indústria – que inclui expansão do crédito, corte de tributos para alguns setores, transferência das contribuições sobre folha de salários para o faturamento e restrições a importações.
Além de ainda aguardar os efeitos das medidas, Schmitt apontou outro fator que pode comprometer o desempenho da indústria paranaense, especialmente nos primeiro semestre: a redução da renda interna causada pela previsão do declínio da atividade agrícola.

por master | 10/04/12 | Ultimas Notícias
Para intensificar a discussão à respeito do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, 40 gestoras estaduais de políticas para as mulheres reuniram-se na manhã desta segunda-feira (09), em Brasília, para estabelecer a cooperação entre o poder Judiciário, por meio dos Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos e afins, para o cumprimento das leis que resguardam os direitos das mulheres. O encontro que teve início hoje vai até a próxima quarta-feira (12).
A ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, informou que o governo quer a implementação do projeto. “A rede ainda é incipiente, mas essa reunião de três dias promete muito, eu tenho muita esperança na vivacidade das responsáveis pelo pacto. A coisa mais democrática neste país é a violência contra a mulher. Não aceitamos mais isto. A luta ideológica é para dentro e para fora do governo”, ressaltou.
Outro ponto da reunião é a proposta de investimento no valor de R$ 36 milhões em serviços especializados que aumentarão em 10% os atendimentos nos municípios, 30% no País e a ampliação da base de dados da Central de Atendimento Mulher – Ligue 180, que integra a rede de atendimentos às mulheres que está sendo reestruturada para medir com mais eficiência a dimensão real do problema da violência nos estados.
A secretária da Mulher da Paraíba, Iraê Lucena, ressaltou a importância de existir uma base de informações de qualidade.”A partir do mês de maio vamos apresentar a proposta para o enfrentamento da violência no estado da Paraíba. Um acordo foi celebrado entre o estado [da Paraíba] e o Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme) para segmentar os dados estatísticos da violência”, disse. Até agora, apenas os estados do Amazonas, Espírito Santo, Paraíba e o Distrito Federal assinaram a repactuação.
por master | 10/04/12 | Ultimas Notícias
O nível de otimismo aumentou 12 pontos percentuais em relação ao último trimestre pesquisado, fazendo com que o Brasil assuma a segunda posição no ranking global, atrás apenas do Peru (90%).
O clima de incerteza mundial não está afetando o humor dos empresários brasileiros.
Segundo o International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton International, 86% dos empresários brasileiros estão otimistas com relação à economia brasileira nos próximos 12 meses.
O nível de otimismo aumentou 12 pontos percentuais em relação ao último trimestre pesquisado, fazendo com que o Brasil assuma a segunda posição no ranking global, atrás apenas do Peru (90%). O estudo é feito com 11.500 empresas em 40 economias.
“O governo tem mostrado que a política fiscal e monetária tem seguido na mesma linha cada uma cumprindo com seus compromissos. A única preocupação no momento é com o ritmo de crescimento, porém, ainda sim isso não afeta as perspectivas das companhias no país”, diz Javier Martinez, responsável pelo IBR na América Latina.
Entre os mais otimistas estão ainda os empresários dos Emirados Árabes (84%), Filipinas (82%), Geórgia (78%), Índia (74%), Chile (68%), Alemanha (64%) e México (62%).
Na Tailândia, as perspectivas para a economia eram negativas no último trimestre de 2011 (-52%), e o nível de otimismo cresceu 60 pontos percentuais, para 8%, no primeiro trimestre desse ano.
No mesmo sentido, na Finlândia o índice aumentou 50 pontos, passando de -48% para 2% e a Turquia elevação de 40 pontos percentuais.
O país mais pessimista é a Espanha (-71%), seguida pelo Japão (-53%) Grécia (-52%), França (-39%), Bélgica (-36%) e Holanda (-24%).
Apesar dos índices ainda estarem negativos, os japoneses apresentaram aumento de 18 pontos no otimismo em relação ao último trimestre, assim como os franceses (+7 pontos), belgas (+10 pontos) e holandeses (+20 pontos).
Na América Latina o otimismo aumentou também em relação ao último trimestre (+12 pontos) para 73% sendo longe a região mais otimista.
Os países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) apresentaram uma elevação de sete pontos percentuais na comparação com o quarto trimestre de 2011 para 41%.
A América do Norte é destaque com o nível de otimismo crescendo 41 pontos percentuais no primeiro trimestre desse ano, para 47%.
Até mesmo na Zona do Euro o sentimento de otimismo entre os empresários é maior. A região registrou uma elevação de 12 pontos percentuais de executivos com boas perspectivas, passando o índice de -16% para -4%.