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Reunidos em assembleias específicas no início da noite, desta quarta-feira (13), depois de 15 dia da paralisação nacional, a maior das últimas duas décadas, os bancários aprovaram as propostas de acordo da Fenaban, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, pondo fim à greve da categoria em todos os bancos.

O acordo da Fenaban inclui reajuste de 16,33% nos pisos, com aumento real de 11,54%, reajuste de 7,5% (aumento real de 3,08%) para quem ganha até R$ 5.250 (o que engloba 85% da categoria) e em todas as verbas salariais, incremento na PLR e inclusão na Convenção Coletiva, pela primeira vez, de cláusula sobre assédio moral e segurança.

A proposta específica aprovada pelos funcionários do Banco do Brasil garante o índice de reajuste de 7,5% para todos, sem o limitador da Fenaban, que será aplicado ainda às demais verbas como cesta-alimentação, vale-refeição e os VRs (valor de referência) dos comissionados.

O piso salarial será elevado para R$ 1.600 (aumento real de 8,71%) e o BB irá implantar Carreira de Mérito como parte de um Plano de Carreiras e Remuneração (PCR) com efeitos retroativos ao ano de 2006.

Já na Caixa, o acordo específico também garante, entre outros pontos, reajuste linear de 7,5%, também sem o teto da Fenaban, além da elevação do piso de ingresso para R$ 1.600 indo para R$ 1.637 após 90 dias e a criação da PLR social.