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Termina nesta terça-feira (3) o prazo para que os candidatos informem ao TSE quanto recolheram em contribuições no mês inaugural da campanha.

 

As tesourarias dos comitês de José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva passaram o final de semana debruçadas sobre a máquina de calcular.

 

Ainda sujeitas a pequenos ajustes, as contas indicam que, na primeira rodada do chapéu, os três ficaram longe das metas que traçaram.

 

A situação das arcas de cada campanha encontra-se, por ora, assim:

 

1. José Serra: O comitê tucano amealhou cerca de R$ 15 milhões. Pouco, se considerado o teto de gastos que levara ao TSE: R$ 180 milhões.

 

2. Dilma Rousseff: Foram à caixa petista cerca de R$ 11 milhões. Bem menos do que os R$ 157 milhões que o comitê estipulara como pé-direito financeiro da campanha.

 

3. Marina Silva: A escrituração da candidata anota uma coleta de cerca de R$ 4,65 milhões, contra a previsão máxima de R$ 90 milhões informada ao TSE.

 

Assim, tomados em conjunto, os candidatos mais bem postos na disputa amealharam R$ 30,65 milhões. Algo como 7% dos R$ 427 milhões que fixaram como teto de gastos.

 

Essa primeira prestação parcial de contas será exposta no portal do TSE a partir da próxima sexta-feira (6). Coisa obrigatória, prevista na lei eleitoral.

 

Vão à web apenas as cifras, sem os nomes dos doadores. As logomarcas associadas a cada candidato só virão à luz depois da eleição.

 

Os comitês terão de apresentar a escrituração final do primeiro turno até 3 de setembro, 30 dias depois do pleito. O TSE divulgará os dados três dias depois.

 

Está-se falando, obviamente, do dinheiro oficial. Nada a ver com o eventual trânsito de envelopes por baixo da mesa. Diz-se que não existe. Mas estamos, nunca é demasiado recordar, no Brasil.