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O governo federal está investindo R$ 3,2 bilhões no programa Ciência sem Fronteiras, para oferecer 75 mil bolsas de estudos até 2014 para que jovens talentos possam estudar nas melhores universidades do mundo. Além do investimento público, uma parceria com empresas e outras instituições já viabilizou a oferta de mais 26 mil bolsas nos próximos anos, totalizando 101 mil bolsas do programa. A prioridade é para a formação de profissionais das áreas das engenharias, das ciências extatas, das ciências médicas e da tecnologia da informação.
 
Transcrição
 
Apresentador: Olá, amigos! Eu sou o Luciano Seixas e começa agora mais um Café com a Presidenta Dilma. Bom dia, presidenta! 
 
Presidenta: Bom dia, Luciano! E bom dia aos nossos ouvintes! 
 
Apresentador: Hoje nós vamos falar sobre o Ciência sem Fronteiras – um programa que interessa muito aos jovens. E teve novidades na semana passada, não é, presidenta? 
 
Presidenta: Teve sim, Luciano. A novidade é que nós abrimos, agora em dezembro, inscrições para selecionar 12.500 jovens brasileiros dos cursos de graduação, que vão estudar durante um ano e meio em universidades dos Estados Unidos, da Alemanha, da Itália, do Reino Unido ou da França. Para os Estados Unidos, serão 4.500. Para a Alemanha, 2.500. Para a França, 1.500. E para o Reino Unido, 2.500. Já para a Itália, serão 1.500 bolsas. No dia 02 de janeiro vamos abrir mais 500 vagas para o Canadá. Em fevereiro, faremos outra chamada, desta vez, Luciano, para universidades na Holanda, na Bélgica, Espanha, Portugal, Coreia e Suécia. 
 
Apresentador: O programa está focado em alguma área específica, presidenta? 
 
Presidenta: Está sim, Luciano. A necessidade mais urgente do nosso mercado de trabalho é ampliar a formação na área das engenharias, das ciências exatas, das ciências médicas e da tecnologia de informação. Agora, Luciano, esse é um programa que veio para ficar. Tenho a certeza de que depois desses 101 mil estudantes ou mais, que vamos selecionar até 2014, virão mais outros milhares. Eles vão estudar lá fora e, depois, com os conhecimentos científicos, serão cada vez mais capazes de ajudar o Brasil a ganhar mais produtividade e competitividade. O Ciência sem Fronteiras é um investimento no futuro do Brasil. 
 
Apresentador: O Ciência sem Fronteiras terá bolsas também para pós-graduação? 
 
Presidenta: Terá sim, Luciano. Para o doutorado e pós-doutorado, as inscrições de estudantes brasileiros ficam abertas permanentemente. Vamos ter também bolsas para atrair doutores estrangeiros para vir trabalhar em centros de pesquisa ou empresas aqui no Brasil. 
 
Apresentador: E quanto vai ser investido pelo governo federal nesse programa, presidenta? 
 
Presidenta: O governo federal esta investindo R$ 3,2 bilhões para oferecer essas 75 mil bolsas – é um impulso inédito para a formação científica e tecnológica de nossos jovens numa escala, Luciano, nunca antes vista no nosso país. 
 
Apresentador: Algumas empresas também vão bancar bolsas de estudo no exterior, não é, presidenta? 
 
Presidenta: Isso mesmo, Luciano. A adesão das empresas está sendo um sucesso. Quando nós lançamos o programa, no final de julho propusemos às empresas o desafio de cobrir os custos de 25 mil bolsas. Em menos de cinco meses nós já superamos essa meta – as empresas garantiram 26 mil bolsas – que serão pagas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Febraban, (Federação Brasileira de Bancos), a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base, a Vale, a Petrobras e a Eletrobras. 
 
Apresentador: Mas para estudar no exterior é preciso dominar outro idioma, não é? 
 
Presidenta: Ah, é sim, Luciano. Por isso, nós vamos ajudar os estudantes a superar essa barreira. Primeiro, nossas universidades vão oferecer cursos de línguas, aqui no Brasil, para quem tiver mais de 600 pontos no Enem, e quiser também se candidatar a uma bolsa no exterior. Mas, o mais importante, Luciano, é que iremos levar os estudantes selecionados para o exterior de seis a oito meses antes do início dos cursos, para que eles façam cursos de imersão no idioma do país onde serão bolsistas do Ciência sem Fronteiras. 
 
Apresentador: Qual é o critério para ingressar no programa? 
 
Presidenta: O principal critério é o mérito do estudante, que será medido pela pontuação no Enem. Queremos oferecer oportunidades para os melhores estudantes de todo o Brasil estudarem fora do país, independentemente da renda da família. Para você ver que o mérito não depende da classe social, eu vou te dar um exemplo, o exemplo do estudante Lincoln Barbosa Silva: ele é filho de uma cabeleireira, de uma família simples, Luciano, ele estudou em escola pública e terminou o Ensino Médio em um curso supletivo. Com uma boa nota no Enem, conseguiu uma bolsa do ProUni para um curso superior de desenho industrial no Senac de Santo Amaro, em São Paulo. Mas ele queria mais, o Lincoln se candidatou à primeira chamada do Ciência sem Fronteiras em outubro, e conseguiu uma bolsa no Instituto Rochester, de Nova Iorque. Então, Luciano, os jovens que estão nos ouvindo podem ter certeza de que, com o Ciência sem Fronteiras, daremos oportunidade aos melhores talentos, porque o conhecimento é o que move e muda o mundo. 
 
Apresentador: Presidenta, infelizmente nós estamos chegando ao fim do programa, que é o nosso último Café antes do Natal. 
 
Presidenta: Olha, Luciano, eu queria aproveitar para desejar um Feliz Natal para você e a todos os nossos ouvintes. Mandar um abraço para cada uma das famílias brasileiras. Queria dizer que nós trabalhamos muito neste ano para fazer do Brasil um país cada vez melhor e mais justo. Vamos trabalhar ainda mais. Feliz Natal a todos! E Feliz Natal para você e sua família, Luciano! 
 
Apresentador: Feliz Natal, presidenta! E você que nos ouve pode acessar este programa na internet pelo www.cafe.ebc.com.br. E para mais informações sobre bolsas de estudos no exterior, o endereço é www.cienciasemfronteiras.gov.br. Um Feliz Natal a todos!