Foram criados 122.286 postos de trabalho no Rio Grande do Sul em 2011, segundo os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (24) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número ficou 32,34% abaixo do resultado do ano anterior, quando foram criados 181.891 empregos no Estado.
Segundo o Caged, foram 1.504.897 contratações contra 1.382.611 demissões no Rio Grande do Sul. O setor de Serviços foi o que mais teve crescimento, com a criação de 54.562 postos de trabalho, seguido pelo Comércio (32.736 postos), Indústria de Transformação (21.411 postos), e da Construção Civil (11.530 postos).
Apesar da previsão de redução do crescimento econômico do Brasil em 2012, o secretário Lara aposta no Plano Estadual de Qualificação, lançado em dezembro passado, para que mais pessoas sejam incluídas no mercado de trabalho formal. “Teremos 68 mil vagas de qualificação à disposição para 2012. Com isso, esperamos aumentar a colocação de pessoas no mercado. Vagas nós temos, só falta qualificar as pessoas”, afirma.Os números foram bem recebidos pela Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social do estado. De acordo com o secretário Luís Augusto Lara, o resultado só não foi melhor porque faltam profissionais qualificados para ocupar todas as vagas disponíveis. “A Região Metropolitana de Porto Alegre tem cerca de 30 mil vagas à disposição que não são ocupadas por falta de qualificação”, diz.
O resultado no Rio Grande do Sul é semelhante ao obtido no resto do Brasil. Em termos nacionais, o número de vagas formais no mercado de trabalho registrou queda de 23,5% em relação ao ano anterior.
Foram criados 1,94 milhão de empregos com carteira assinada em todo o ano de 2011, contra 2,54 milhões de vagas abertas em 2010.
Por regiões do país, os dados mostram que a criação de empregos formais cresceu, principalmente, na região Sudeste, onde foram criadas 1 milhão de vagas, ou seja, mais da metade das vagas abertas em todo o Brasil. Os estados que mais geraram empregos foram São Paulo (551.771 novos postos), Minas Gerais (206.402), Rio de Janeiro (202.495) e Paraná, (123.916 postos), seguidos pelo Rio Grande do Sul.