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Negociar com antecedência o período de férias pode ser a diferença entre ver frustrados os planos para o período de folga ou aproveitar dias de frente para o mar em um lugar paradisíaco. Para fugir dos erros, especialistas em recursos humanos recomendam planejamento às empresas e muita paciência aos trabalhadores. 
“O importante é todos manifestarem o desejo (do momento em que pretendem se ausentar). Depois, o gestor vai compatibilizar todas as datas”, diz o diretor de novos serviços e produtos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), Cezar Tegon. 
O levantamento de preferências, segundo ele, deve levar em conta todo o ano. “E a pessoa deve participar da decisão de quando poderá tirar férias. É importante negociar de forma transparente”, completa. 
Feita a definição de datas, as empresas devem preparar previamente os colaboradores para a ausência dos colegas, de acordo com a diretora de recruitment services da Business Partners Consulting, Bárbara Will. “Com um mês de antecedência para o funcionário sair de férias, ele pode treinar a pessoa que o substituirá. Isso depende muito da estrutura das áreas da empresa, mas, em cada função, normalmente há pares que podem se alternar.” 
A folga de superiores, segundo Bárbara, também pode ser uma oportunidade para que os outros colaboradores mostrem capacidade de assumir responsabilidades adicionais. Já Tegon acredita que o atual momento do mercado – de escassez de mão de obra – dê mais condições de negociação aos trabalhadores: “Hoje, não dá para imaginar que férias não importam”.