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Categoria informou que tem uma reunião agendada com o Conselho Universitário na quinta-feira (31) e espera que o fato de não ter encerrado a greve seja uma forma de pressão

Os técnicos administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Hospital de Clínicas de Curitiba e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram que a greve continua pelo menos até a próxima sexta-feira (1º). A continuidade da paralisação foi votada em assembleia na manhã desta quarta-feira (30), no Restaurante Universitário Central, em frente à Reitoria. O RU Central segue fechado.

O resultado foi unânime, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná, Sinditest-PR. Uma nova assembleia para avaliar o movimento deve ocorrer na sexta-feira.

A categoria informou que tem uma reunião agendada com o Conselho Universitário na quinta-feira (31) e espera que o fato de não ter encerrado a greve seja uma forma de pressão. O sindicato espera que o Conselho se posicione contra a medida provisória 520, que cria a Empresa Brasileira de Hospitais Universitários. O Sinditest-PR alega que a medida significará a privatização dos hospitais públicos.

Além da questão da medida provisória, outra reivindicação é de que o piso salarial dos técnicos aumente de 1,8 salário mínimo para três salários. Os servidores também são contrários ao projeto de lei que prevê o congelamento dos salários do funcionalismo público por dez anos.

Hospital de Clínicas

O Hospital de Clínicas de Curitiba funcionava normalmente nesta quarta-feira (30) – terceiro dia de greve dos servidores administrativos -, segundo a assessoria de imprensa do hospital. Não havia restrições no atendimento ambulatorial, nos internamentos e nem nas consultas.

A administração do hospital fez um levantamento nessa quarta-feira sobre o número de funcionários que aderiram à paralisação e informou que havia 30 servidores em greve. O sindicato informou na terça-feira que eram 400 trabalhadores e que o atendimento estava demorado nos setores de raios-x, enfermaria, nos centros cirúrgicos e na neurologia.