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A decisão sobre o reajuste do salário mínimo regional foi adiada para a próxima terça-feira, após uma reunião ocorrida ontem entre empresários, trabalhadores e representantes do governo. O adiamento ocorreu a pedido das principais entidades patronais do estado, que não aceitaram a proposta das centrais sindicais, que pedem 14,84% de aumento. A contraproposta patronal é de reajuste de 4,5%, sob a justificativa de que uma alta maior poderia prejudicar a competitividade das empresas paranaenses. O governo estadual propõe uma correção pelo INPC, de 6,46%.

O piso regional vale para profissionais que não têm base salarial estabelecida por acordos ou convenções trabalhistas. No estado, são cerca de 350 mil trabalhadores, como jardineiros, zeladores e açougueiros. Mesmo afetando diretamente poucos trabalhadores, o salário mínimo regional serve como referência para as categorias organizadas. A medida precisa ser sancionada pelo governador até 1.º de maio. Caso se chegue a um acordo no dia 22, a proposta será enviada à Assembleia Legislativa; do contrário, o governo decidirá o valor do reajuste a ser apreciado pelos deputados.

Fonte: Gazeta do Povo