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Para o presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon – Norte do Paraná), Gerson Guariente, as zonas industriais, caso aprovadas pela Câmara Municipal, vão ajudar a trazer empreendimentos a Londrina. ”Terreno para indústria é um produto que hoje não temos como fornecer. São poucas as áreas disponíveis com zoneamento que permite industrialização”, afirma.

De acordo com ele, com as novas áreas, será possível implantar condomínios industriais no Município. ”Esse é um conceito que tem tido enorme sucesso no interior de São Paulo e em Curitiba. Com uma mesma portaria, um mesmo esquema de segurança, um mesmo estacionamento, várias indústrias são instaladas numa mesma área”, explica. Segundo Guariente, existem investidores em Londrina que apostariam nesse formato.

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Nivaldo Benvenho, a aprovação de zonas industriais não é suficiente para atrair novos investimentos. ”Vai ajudar bastante, mas a cidade precisa definir uma política para a ocupação deste solo, uma política industrial”, afirma.

Ele defende a criação de uma agência municipal de desenvolvimento. ”A Codel tem uma estrutura engessada, não tem recursos e não consegue cumprir seu papel”, ressalta. De acordo com ele, ”por mais boa vontade que os funcionários tenham”, o formato do instituto não ajuda. ”Precisamos de uma agência que planeje a cidade que queremos ter daqui a 30 anos”, declara. (N.B.)