NOVA CENTRAL SINDICAL
DE TRABALHADORES
DO ESTADO DO PARANÁ

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Estado é o quarto do Brasil ficando atrás somente de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro
 
Ricardo ChicarelliApós oito meses desempregado, Leonardo Abelha conseguiu uma vaga com a ajuda das redes sociais
 
O Paraná gerou 157.526 empregos com carteira assinada de janeiro a novembro de 2011, o que equivale a um aumento de 6,61% no estoque de vagas em relação a dezembro de 2010, de acordo com o Caged. É o melhor desempenho da região Sul e coloca o Paraná entre os quatro estados que mais geraram empregos de janeiro a novembro, atrás apenas de São Paulo (693.124), Minas Gerais (253.809) e Rio de Janeiro (213.067). 
 
Em novembro, o Estado criou 5.663 novos postos formais, aumentando em 0,22% o estoque de empregos do mês anterior. A Região Metropolitana de Curitiba foi responsável por 3.903 contratações, enquanto 1.760 novos postos de trabalho foram registrados no interior do Estado. No acumulado do ano, a região metropolitana criou 61.319 empregos formais; nas demais cidades foram 96.207 novos empregos. 
 
Em Londrina, os setores de comércio, serviços e construção civil continuam registrando a maior geração de empregos na cidade numa avaliação dos últimos 12 meses, segundo o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem. 
 
Após um ano, o setor de construção civil continua liderando no município, com variação positiva de 7,99%, contra 5,67% do setor de serviços e 3,90% do comércio, o que não deve oscilar muito em dezembro. Entretanto, a construção civil fechou o mês de novembro com saldo negativo em 0,35%, com mais desligamentos do que admissões. Já os setores de comércio e o de serviços conseguiram se manter no positivo, com 634 (1,61%) e 234 (0,35%) empregos gerados, respectivamente. 
 
O interessante é que na mesma avaliação anual nenhum dos oito setores verificados pelo Caged sofreram retração em Londrina. Já no comparativo de novembro com o mês anterior, além da construção civil, os setores de agropecuária e administração pública fecharam com percentual negativo: 1,40% e 0,16%. 
 
De acordo com Nivaldo Benvenho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), a justificativa da força dos setores de comércio e serviço na contratação de trabalhadores é ligado ao tripé econômico da cidade. ”Estes dois setores são muito fortes, com a base industrial um pouco menor vindo logo atrás. Estes números são esperados devido a esta caraterística do município”, avalia ele. 
 
Gerson Guariente, presidente do Sindicato das Industrias da Construção Civil (Sinduscon), comenta que o balanço positivo de 7,99% durante os últimos 12 meses mostra que a geração de empregos esteve acompanhandando o crescimento do setor em 2011. ”Este ano vamos fechar com um crescimento moderado de 6% a 7%”, relata. 
 
Ele explica ainda que as poucas admissões nos últimos meses estão ligadas a entrega do Condomínio Vista Bela – que contava com 1,5 mil funcionários e que desde junho os desligamentos estavam acontecendo de forma gradativa – e também os atrasos nos contratos da segunda fase do Minha Casa Minha Vida. ”Devido a este atraso, nossa expectativa é positiva a partir de fevereiro do ano que vem. Lembrando que desde 2007 estamos fechando com mais admissões do que desligamentos”. 
 
Benvenho também espera um 2012 com muitas contratações, apesar de um primeiro semestre de maior cautela devido à crise europeia. ”Londrina tem muitos projetos engatilhados, e com o Plano Diretor definido esperamos uma expansão industrial mais forte”. (Com Agências)