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Aumento de 15% supera a correção obtida pelo salário mínimo nacional neste ano
DE SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem que o piso salarial de São Paulo subirá para R$ 690 no mês de março.
O reajuste, de 15%, ficou acima do concedido pelo governo federal para o salário mínimo nacional, de 14,13%, embora a economia paulista tenha crescido menos.
O piso salarial paulista deve ser pago a trabalhadores com carteira assinada que não são protegidos por acordos coletivos negociados por sindicatos, como empregadas domésticas, garçons, marceneiros e costureiras.
O piso salarial de São Paulo tem três faixas, que variam de acordo com categorias profissionais. Nas duas faixas superiores, o piso foi reajustado para R$ 700 e R$ 710.
O salário mínimo dos funcionários públicos do Estado foi aumentado para R$ 720. Cerca de 33 mil dos 700 mil servidores recebem o piso.
Até março, as empresas paulistas devem reajustar os salários dos funcionários públicos que recebem o piso para R$ 622, o valor do salário mínimo nacional.
O mínimo é reajustado todos os anos de acordo com a taxa de crescimento da economia dois anos antes e a inflação do último ano.
Em São Paulo, não há regra para correção do piso.
A economia paulista cresceu 6,8% em 2010, quando o país teve uma expansão menor, de 7,5%.
A perda de fôlego da indústria, que foi muito afetada pela concorrência de produtos importados, ajuda a explicar esse desempenho, que prosseguiu em 2011.
A economia nacional, sustentada pelo dinamismo de outros setores, como os serviços e os produtores de matérias-primas, seguiu em expansão superior à de São Paulo.

(MARIANA CARNEIRO)