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Até o dia 15 de fevereiro os policiais militares do Paraná aguardam pelo cumprimento da emenda 29, que garante a eles um aumento na remuneração, pagamento de subsídios e estabelece a exigência de curso superior de qualquer espécie para praças, de direito para combatentes e de engenharia para o Corpo de Bombeiros. Caso isso não aconteça, há possibilidade de uma greve geral.
 
Em entrevista à Banda B nesta terça-feira (17), o coronel Elizeu Ferraz Furquim, da AMAI (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares), afirmou que os PMs estão insatisfeitos.
 
Após a sinalização feita inicialmente pela Secretaria de Estado da Administração e Previdência para o pagamento dos subsídios previstos na emenda, as associações que representam a categoria apresentaram uma contraproposta. A oferta inicial foi considerada “absurda”. A emenda foi aprovada em 2010 pelo então governador Orlando Pessuti.
 
Segundo Furquim, o governador está em falta com seu juramento número um feito no momento em que assumiu o cargo. “Ele se comprometeu especialmente em implantar a Emenda 29, mas pelo jeito foi uma promessa de campanha. Só que a Constituição não pediu, ela mandou fazer isso. Parece que judiciário e Assembleia Legislativa fazem vistas grossas”, relatou.