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DESENVOLVIMENTO
JUSTIÇA SOCIAL

O Porto de Paranaguá pagou em março deste ano R$ 12,5 milhões em dívidas trabalhistas. O valor equivale a mais de três meses da folha de pagamento do Porto, que é de R$ 4 milhões. O dado é um entre muitos que chamam a atenção no levantamento consolidado pela secretaria especial de Controle Interno do governo, e divulgado nesta terça-feira (12).

Despesas corriqueiras não foram honradas nos últimos anos. São R$ 102 milhões devidos só em energia elétrica e transmissão de dados, água e telefonia.

Na área da saúde, o diagnóstico aponta uma série de situações que chegaram a surpreender os novos gestores, pela precariedade que revelam em equipamentos recém-construídos. O Hospital de Reabilitação de Curitiba, por exemplo, não possui área para necrotério nem estacionamento, além de apresentar problemas na estrutura física. No hospital de Ponta Grossa, o piso do centro de esterilização suporta peso máximo de 300 kg, o que o torna incapaz de sustentar a autoclave (equipamento de esterilização).

Na segurança, entre tantos outros problemas, o governo encontrou 40 delegacias interditadas por ordem judicial por causa da superpopulação carcerária.

Na habitação, a nova administração constatou que a Cohapar está há dois anos sem contratar novos projetos habitacionais junto à Caixa Econômica Federal, porque não concluiu obras e projetos anteriores. Das 200 mil casas prometidas na administração anterior, foram entregues apenas 27.584.

A Emater enfrenta 780 ações judiciais e uma herança de R$ 8 milhões em precatórios – passivo decorrente da decisão de transformar o instituto em autarquia, com dois regimes jurídicos, o que criou demanda de servidores por isonomia de benefícios.

Fonte: O Estado do Paraná