De acordo com o levantamento do IBGE, os setores que mais contribuíram para o resultado do ano no Estado foram veículos automotores com aumento de 29,9% e refino de petróleo e álcool (12,11%). Nestas áreas, os produtos que tiveram destaque foram caminhões e óleo diesel e gasolina automotiva.
A Volvo, localizada na Cidade Industrial de Curitiba, teve um crescimento de 24,5% na comercialização de caminhões em 2011 e fechou o ano com a venda de 19.069 unidades, de acordo com a Carta da Anfavea, publicação mensal da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. A empresa não divulgou ainda os números de 2011 e pretende informar estes dados em uma coletiva de imprensa marcada para a próxima semana. Em 2011, a companhia comercializou 1.350 ônibus e teve um crescimento de 140,2% neste segmento.
A Petrobras informou através da assessoria de imprensa que nos últimos anos, os resultados da Refinaria Presidente Getúlio Vargas – localizada em Araucária – tem trazido impacto positivo para as pesquisas do IBGE. Um dos principais motivos é a ampliação do empreendimento que entrou em operação em 2006 e deve ser concluído em 2012, com investimentos totais de R$ 10 bilhões.
Por outro lado, os impactos negativos mais importantes foram nas atividades de edição e impressão (-5,2%) e de máquinas e equipamentos (-4,2%), em função da menor produção de livros, brochuras e impressos didáticos; e tratores agrícolas e máquinas para indústria de panificação, respectivamente.
O diretor comercial da New Holland, Luiz Feijó, explicou que a produção de tratores voltados para programas sociais teve uma queda de 5% no ano passado. Estes equipamentos são direcionados especialmente para a agricultura familiar. Ele disse que o Programa Trator Solidário teve uma parada para regulamentação, ou seja, precisou ser refeito pelo Governo Estadual. O Programa Mais Alimentos teve uma demanda grande durante dois anos e agora estabilizou.
A produção industrial paranaense cresceu 23,5% na comparação entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011. O setor de veículos automotores registrou alta de 50,9% e o de edição e impressão de 73,9%. Novamente, a principal influência foi a fabricação de caminhões. Na outra ponta, os setores de artigos do mobiliário (-9,4%), e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,7%) tiveram queda com a menor produção de guarda-roupas de madeira; e fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, respectivamente.